Mais um dia de enrosco
Enquanto seu lobo…
…não vem, há calafrios em Porto Alegre com a progressão de novos casos no interior do estado. Se vier o fecha-tudo de novo vai ser o último prego no caixão dos pequenos comerciantes, mormente na área gastronômica.
A conta
Até abril, foi de 6,4% a população brasileira atingida pela peste. Ao que se saiba, porque há subnotificações e casos leves que não causaram danos, por isso não procuraram hospitais. Não querendo negar a gravidade da doença, tem que fazer como os contadores, colocar a coluna dos créditos e débitos lado a lado, o que quase nunca é feito.
É de 97,22% o total dos infectados que estão curados da Covid.
Quem está certo?
De um lado a OMS afirma que todas as vacinas que estão no mercado imunizaram quem as recebeu. De outro, as tais variantes são as culpadas pela nova onda nos nossos vizinhos. E olha que o Uruguai é pequeno, tomou a dianteira na vacinação e deve ter imunizado a maior parte ou boa parte da população. Então fica-se confuso.
Torre de Babel
O que sei é que os diversos imunizantes têm estratégias diferentes de criar anticorpos. Então surgem falatórios de jaleco sussurrando que esta ou aquela vacina não é o bicho. Saber ao certo, quem há de?
Modalidade gauchesca
Um velho provérbio gaúcho diz que é duro nadar de poncho na correnteza. O jornalista Gilberto Jasper, o monarca de Arroio do Meio, acrescentou nova cepa ao ditado: é duro nadar de poncho e com guarda-chuva aberto contra a correnteza.
Jasper esqueceu de botar um penduricalho: e com boleadeiras.
O cavalo do Claudinho
O disk-jockey dos anos 1960 Claudinho Pereira é o tema de reportagem do Jornal do Comércio de hoje. Certa vez o vi com ar de preocupação na entrada do Dado Bier do Bourbon Country. Perguntei se estava bem. A resposta diz tudo.
– Estou como cavalo em dia de Desfile Farroupilha. Cagando e andando, mas sendo aplaudido.