Eu, soldador

12 jul • NotasNenhum comentário em Eu, soldador

Fui no meu dermatologista tirar uns sinais do rosto. Ele diz que é laser, mas eu ainda acho que é maçarico. Encosta a ponta na cara e faz BZZZZ. E dói.

Meu, teu, vosso…

Engraçado como falamos “meu” médico, cardiologista, dermatologista e outros istas. Meu coisa nenhuma. É de quem pode pagar, tem convênio, ou SUS. Um médico é coletivo.

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…e de ninguém

Tá bem não vejo pessoas dizendo “meu cirurgião”. Engraçado isso. Todos falam “meu médico indicou o cirurgião”, como se a posse desse profissional não fosse coisa boa. Consulta é uma coisa, meter a faca é outra.

Mais dia, menos dia…

A mídia terá que encarar uma realidade que, por enquanto, está no campo da discussão: publicação de fotos (pelo menos) de serial killers, sabendo-se que eles querem ver seu retrato nos meios de comunicação.

https://cnabrasil.org.br/senar

O estado de medo

O  sentimento que permeia o consciente coletivo é uma sensação de fim de mundo, que ante novas tragédias climáticas vira um desespero impotente. Quando não há mais o que fazer, o povo costuma usar a expressão “entreguei a Deus”. Também empregado em tragédias pessoais. Neste caso, é costume usar “parecia um filme de terror”.

Tudo tão estranho…

Vivemos tempos de ocultação de pensamento politicamente correto. Há vários assuntos tratados com luva de pelica ou apenas sussurros em conversas ao pé do ouvido. Em textos, Deus m’o livre! Entre eles, a questão da exclusividade da expressão escravo, o universo GLTB e questão feminista.

Deu no Espaço Vital

Do colega Marco Antônio Birnfeld: Tribunal do Texas  condenou o autor de uma chacina a 90 prisões perpétuas. O massacre ocorreu em 2019 em uma loja Walmart, quando morreram 23 pessoas. Se querem minha opinião, é pouco.

A legislação penal brasileira é boa para os criminosos. Se o caso texano fosse aqui, ele seria julgado bem mais adiante e, dependendo do advogado, a pena seria mínima.

A vida infernal

Vamos pegar roubos e furtos. Qual seria a pena para assaltantes que levam dinheiro, cartões e documentos, transformando a vida da vítima em um inferno por meses e até anos? No meu entendimento, a mesma de um homicídio doloso.

O paraíso dos ladrões

Mas não. Aqui vigora o coitadismo, coitado do assaltante, fez isso porque estava com fome e desempregado blá blá blá. O Brasil é o paraíso dos ladrões. Nem precisa ser ladrão na clandestinidade.

Basta ver o que acontece com pessoas públicas como parlamentares que meteram a mão em cumbuca alheia. Para ficar em um só, lembram do caso da mala com 51 milhões de reais?

Súplica cearense

É o nome de uma música dos anos 1960 que diz:

Deus
Eu pedi pra chover
Mas chover de mansinho.

Lá como cá.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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