Entra na fila

12 ago • NotasNenhum comentário em Entra na fila

A CPI vai ou quer indiciar Bolsonaro por charlatanismo, por ser “garoto-propaganda” de medicamentos sem eficácia no tratamento da Covid. Como essa fila é longa, nossa mãe! O Presidente tem na frente uma longa lista de médicos inclusive especializados, sem falar em laboratórios, pastores, pajés etc.

Falta alguém em Nuremberg (*)

Se o termo for espichado para o metier de suas excelências, teremos que pensar no charlatanismo político-eleitoral. Há décadas que tem candidato prometendo mundos e fundos sem eficácia comprovada. Até cura do câncer já prometeram. Se a CPI facilitar, também entra na roda.

https://www.banrisul.com.br/bob/link/bobw02hn_conteudo_detalhe2.aspx?secao_id=3141&utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=blog&utm_campaign=cdc_sustentabilidade&utm_content=centro_600x90px

(*) Processo após II Guera Mundial que julgou oficiais nazistas na cidade alemã de Nuremberg

Estelionato humorístico

Se eu fosse excelência, pediria o enquadramento dos autores dessas vãs promessas no Código Penal, promessas que fariam rir o tio Funéreo da Família Adams. Talvez conseguissem reverter estelionato eleitoral em programa humorístico.

Mourão dixit

Sensato mesmo é o vice-presidente Hamilton Mourão. Sobre a derrota – até por aí, porque o sim teve 229 votos e o não 218 – ele falou no que tinha que ser falado: o Congresso decidiu, está decidido. Como dizia o publicitário Jorge Salim, quem não desfila vai para a arquibancada e bate palmas.

https://cnabrasil.org.br/senar

No mais, está feito. Como alguém já disse, foguete não tem ré.

Eu escrevo, tu copias, ele embarca

Foto: Fernando Albrecht

Foto: Fernando Albrecht

Ontem publiquei um causo do garçom Zezinho do Gambrinus no “A vida como ela foi”. À tarde, a Zero Hora publicou matéria com ele, referindo-se ao apelido O Último Samurai e outras passagens, como sua definição “o bacalhau é nacional, mas a batata é inglesa”. Tudo bem tudo certo, mas publiquei isso no blog e na página 3 do Jornal do Comércio há um bocado de tempo. A última vez foi em 2019. Eis a foto dele que ilustrou a matéria.

Custava citar a fonte, custava? Nesta Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, custa.

Pequenos assassinatos

O WhattsApp está matando o e-mail assim como o jornal virtual está matando o impresso. O e-mail matou o fax, que matou o telex, que matou o teletipo, que matou a carta comum. O SMS e o Twiter mataram o telegrama, que matou o estafeta, que matou os sinais de fumaça dos índios. De morte em morte, vamos vivendo de outro jeito

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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