Entra na fila
A CPI vai ou quer indiciar Bolsonaro por charlatanismo, por ser “garoto-propaganda” de medicamentos sem eficácia no tratamento da Covid. Como essa fila é longa, nossa mãe! O Presidente tem na frente uma longa lista de médicos inclusive especializados, sem falar em laboratórios, pastores, pajés etc.
Falta alguém em Nuremberg (*)
Se o termo for espichado para o metier de suas excelências, teremos que pensar no charlatanismo político-eleitoral. Há décadas que tem candidato prometendo mundos e fundos sem eficácia comprovada. Até cura do câncer já prometeram. Se a CPI facilitar, também entra na roda.
(*) Processo após II Guera Mundial que julgou oficiais nazistas na cidade alemã de Nuremberg
Estelionato humorístico
Se eu fosse excelência, pediria o enquadramento dos autores dessas vãs promessas no Código Penal, promessas que fariam rir o tio Funéreo da Família Adams. Talvez conseguissem reverter estelionato eleitoral em programa humorístico.
Mourão dixit
Sensato mesmo é o vice-presidente Hamilton Mourão. Sobre a derrota – até por aí, porque o sim teve 229 votos e o não 218 – ele falou no que tinha que ser falado: o Congresso decidiu, está decidido. Como dizia o publicitário Jorge Salim, quem não desfila vai para a arquibancada e bate palmas.
No mais, está feito. Como alguém já disse, foguete não tem ré.
Eu escrevo, tu copias, ele embarca
Ontem publiquei um causo do garçom Zezinho do Gambrinus no “A vida como ela foi”. À tarde, a Zero Hora publicou matéria com ele, referindo-se ao apelido O Último Samurai e outras passagens, como sua definição “o bacalhau é nacional, mas a batata é inglesa”. Tudo bem tudo certo, mas publiquei isso no blog e na página 3 do Jornal do Comércio há um bocado de tempo. A última vez foi em 2019. Eis a foto dele que ilustrou a matéria.
Custava citar a fonte, custava? Nesta Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, custa.
Pequenos assassinatos
O WhattsApp está matando o e-mail assim como o jornal virtual está matando o impresso. O e-mail matou o fax, que matou o telex, que matou o teletipo, que matou a carta comum. O SMS e o Twiter mataram o telegrama, que matou o estafeta, que matou os sinais de fumaça dos índios. De morte em morte, vamos vivendo de outro jeito