Em se plantando, tudo dá
Foi isso que o escrivão Pero Vaz de Caminha escreveu na carta dirigida ao rei Dom Manoel de Portugal, após algum tempo no Brasil. Há coisa de 10 anos, deparei-me com esse vistoso pé de milho ancorado em pequeno canteiro aberto no calçamento rude junto à árvore ornamental plantada pela prefeitura, na calçada da rua José Montaury, Centro de Porto Alegre.
Ao fotografar a planta, aproximou-se uma ambulante, orgulhosa por seu filho, como ela chamou, chamar a atenção de alguém. Identifiquei-me e disse a ela que sairia na pg3 do Jornal do Comércio, que escrevo há 25 anos.
Ela contou como tratava a planta, como lhe dava água, carinho e terra nova quando a chuva a levava embora. Repeliu colegas que pretendiam derrubar seu filho por pura maldade, e quando apareceu a primeira e esquálida espiga ela chorou de emoção. Algum tempo depois desapareceram. Ela e o filho amado.
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