Dos astronautas ao cadarço
A humanidade está a um passo de ir, e até colonizar, a Marte usando a Lua como hub, uma espécie de entreposto para ir ao planeta vermelho usando a força gravitacional do satélite e dos planetas “vizinhos”. No entanto, necessita protocolos para as tarefas mais simples. Vejam esta recomendação para o prosaico ato de amarrar os sapatos.
“...acostume-se com a posição correta do corpo para executar a tarefa de amarrar o calçado com segurança. O risco de perder o equilíbrio é grande quando se faz isto com o corpo curvado ou abaixado. Uma boa posição é apoiar o pé do sapato a ser amarrado no degrau da escada, por exemplo, e manter o outro no chão, com atenção para não perder o equilíbrio. Sentado é a posição mais segura.
Crianças podem sentar no chão e pessoas idosas ou com problemas de saúde podem sentar na cadeira e usar um banco mais baixo para apoiar o pé. Escorado ou apoiado nem sempre é uma boa opção. Seja eficiente ao dar o laço para que ele não solte facilmente. Mas, como manter o laço firme? Após dar o laço, segure o cadarço no ponto entre o buraco do sapato e o nó do laço com os dedos polegar e indicador, dos dois lados dos passadores, um com cada mão, e puxe para as laterais. O primeiro nó ficará mais firme e o laço tenderá…” e por aí vai a cantilena.
Protocoloco da transa
Breve farão um para a transal. “Primeiro, dispa-se e se certifique que o parceiro(a) fez o mesmo. De preferência, procure algo confortável para se deitar. Dentro do politicamente correto, peça licença para tirar as cuecas ou calcinhas.
Traga dois preservativos. Um é para testar a resistência soprando-o como um balão até o máximo. Pare quando terminar a elasticidade ou seu pulmão estourar, o que vier primeiro.
É bom trazer um atestado firmado por psicólogo que você não é machista, com firma reconhecida. Mostre-o para a parceira e peça sua rubrica para ter prova que o apresentou antes e depois do ato sexual.
Se até lá você ainda estiver com a barraca armada, comece com as preliminares. Não esqueça que o que era supérfluo virou principal. Em linguagem de advogado, o que era recurso extraordinário hoje é petição inicial. Depois diga, que siga la pelota e ore para tudo dar certo.
Os sinos que não eram de Natal
Está era o modelito fashion para os jovens em meados dos anos 60, época da Jovem Garda. Calças boca de sino duraram até os anos 1970. Só faltavam fazer blém-blém-blém-blém.
Cabelos longos para imitar os Beatles. Costeletas também faziam parte. E, claro, mascar chicletes escandalosamente.
Para dançar (não de rosto colado) se rodopiava na pista e de vez em quando estalava os dedos com as mãos estendidas e rosto virando de um lado para outro. Não precisava saber a dança da moda, todos só olhavam para suas caras e bocas. Nas conversas, a cada frase se intercalava com “é uma brasa, mora?”. Pronto, você era um malandro.
Língua espanhola
O IARGS está promovendo um Curso de Língua Espanhola, pela primeira vez, no formato virtual. Este será o tema da live que será realizada hoje, dia 23/05, no perfil do IARGS no Instagram (@iargs.oficial).