Dias felizes 

16 mar • NotasNenhum comentário em Dias felizes 

Não o meu alter ego Dias, hábil de tempos como a infância, adolescência e os verdes anos, com exceção dos sofridos desde que nasceram. E como os há. Cada geração teve lá seus pepinos. Nos anos 1960, a guerra fria e temor de guerra nuclear. Os que não sabiam disso eram, eles sim, felizes neste aspecto. Saber nada é pré-condição para viver numa boa.

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Naquela década temíamos doenças venéreas todas curáveis, tuberculose, hanseníase, chamada de lepra, um nome infeliz que causava discriminação e mais dor aos que sofriam desse mal. Não me recordo que desemprego nos afligisse, ao contrário. Até o final dos anos 1970, eu e minha turma conhecida ou desconhecida saíamos de um emprego e no dia seguinte, estávamos em outro.

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Só o que eu lamento é que, ao acordar, eu não me olhasse no espelho por um bom tempo e dissesse para meu outro lado “aproveita, curte, carpe diem, porque passa depressa”.

Como escreveu o dramaturgo e escritor George Bernard Shaw, pena que a juventude seja gasta com os jovens. Ou, quando a gente aprende a escrever eles nos aposentam, no dizer do jornalista e colega do JC, o santanense Rajá, proprietário de uma cabanha de abelhas.

Grande figura, o Rajá. Como só abelha não dava dinheiro, também era dono de táxi. Foi levando até que a mala suerte o conquistou.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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