De tirar o tubo

19 ago • NotasNenhum comentário em De tirar o tubo

Tem coisa nesse vírus que não dá para entender e duvido que a medicina e seus especialistas também não estão a coçar cabeças. Israel, o primeiro país a vacinar em massa contra a Covid, enfrenta a QUARTA onda com aumento que dizem alarmante de número de casos.

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A vacina usada foi e é a da Pfizer. Mas conversei com meus botões e eles redarguiram o seguinte: como nós no Sul não tivemos ainda a terceira onda, quando nem passamos dos 30-35% da população imunizada com a segunda dose? E nem no Brasil como um todo tivemos a terceira, salvo exceções. Então qual é a tua, seu vírus sacripanta?

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Ou é precisamente pela vacinação já em 2020 que está o furo da bala? Ou é o produto da Pfizer? Perguntas sem resposta. Embora, e esse embora saiu na mídia ontem, em Israel a eficácia das vacinas é de 86% e 82% nos casos mais graves e hospitalizações, respectivamente. Esse “embora” não fecha com o “alarmante”.

Eu e meus botões

Seres humanos costumam conversar com travesseiros: seres humanos de décadas passadas conversavam com botões, que é meu caso. Só que estão sendo substituídos por zíper e ou fechos colantes. Por isso nem sempre encontro botões para conversar. Bater uma caixa, como dizíamos. Até porque a maioria está escondida.

Feitiço do tempo

Olho, leio, escuto rigorosamente a mesma coisa que vi, li e escutei ontem, com atualizações de somenos importância. Talibã, novo imposto de renda, CPI, vacinação, reforma eleitoral mais encruada que unha encravada, alertas sobre desequilíbrio fiscal com precatórios e bolsa família, nem tudo está azul no planeta azul. A economia patina e decepciona inclusive na China e nos EUA.

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O resto é carregador de moringa do safari. Já no Brasil, espirro lá fora vira pneumonia aqui. Copidescando uma antiga piadinha sobre o Brasil não ter terremotos, nem tsunamis, mas com um povinho que só vendo, estamos condenados à mesmice de crises repetidas e invertidas. E à mediocridade, salvo as exceções blá blá blá.

O nascimento de uma nação

Se existe uma imagem que nos retrata é o nascimento de Macunaíma, vivido por Grande Otelo no filme de mesmo nome. Quando ele e partido e cai no chão plaf! com chupeta na boca dizendo “aí que preguiça!”.  E sabem o que e engraçado? Fosse hoje nem seria exibido. Até o Grande Otelo seria processado.

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Acho que não é reprisado por causa do politicamente correto. Acho não, tenho certeza.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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