Curtas e grossas
Leio que teremos carros voadores no Brasil até 2030. Grande coisa. Já temos carros voadores nas ruas das cidades, especialmente nas madrugadas.
Dúvida atroz. São carros voadores ou aviões terrestres?
Voto impresso
Pesquisa do PoderData mostra que 46% dos pesquisados são favoráveis ao voto impresso ou auditado contra 40% que não são e 14% sem posição definida. Em maio, era exatamente o contrário, 46% não o queriam.
Fico me perguntando se esse cambiar de posição não se deve à veemente condenação do voto impresso por parte de ministros do Supremo.
O STF fala, o povo escuta
Quando o jornalista Carlos Bastos trabalhava no jornal do Comércio, antes de qualquer jogo do Grêmio, eu perguntava a ele se nosso tricolor iria ganhar ou perder. Dito o palpite, eu cravava o oposto. Nunca errei. Talvez seja o caso.
Efeito Bastos
O Santander previu futuro brilhante para a bolsa brasileira ano que vem. Ai, ai, ai, ai. Cada vez que especialista prevê algo costuma acontecer o contrário.
A lá putcha!
A meteorologia prevê neve em Bagé (RS). Agora sim acredito no Efeito Freezer.
Maçã gordinha
A Apple teve lucro de US$ 21 bilhões. As vendas do iPhone aumentaram 50%. Eu tenho é saudades do Nokinha que cabia na palma da mão.
Claro que aborrece
Também não recebia ligação do telemarketing da Claro todos os dias desde o início do ano passado querendo que eu compre um serviço que não quero. Agora mais que nunca.
Fico imaginando as telemarqueteiras recebendo a lista dos números de celulares para os quais terão que ligar dizendo “O saco de quem vou encher hoje?”
E o dilúvio veio
Morreu aos 101 anos o ator Orlando Drummond, o Seu Perú, da Escolinha do Professor Raimundo. Fico triste. Pode-se dizer que seu desaparecimento encerra o ciclo de ouro do humorismo contagiante da televisão brasileira. Como Luis XV, ele poderia dizer “après moi, le déluge” – depois de mim, o dilúvio.
Infeliz da nação que não tem um bom programa de humor na TV.