A sirene que chora

4 set • NotasNenhum comentário em A sirene que chora

Não sei se vocês já se deram conta, mas as viaturas policiais e da Brigada Militar tem grande variedade de sirenes além da tradicional. Tem as que emitem um som repetitivo, uma de acordar defunto, e assim por diante. Imagino que cada situação requeira uma específica. Ou então é como toque da campainha do celular, o freguês escolhe.

Só que… 

…na madrugada de ontem ouvi uma que parece perfeita para mostrar como ganha mal um brigadiano. É como um choro, faz buáá buáá. Um som contínuo que depois parece desmaiar. Só falta o soluço final. Ou eu me enganei, podia ser sinal de bateria fraca. Sei lá.

Crescei e multiplicai-vos

É a orientação da Igreja Católica, ou foi. Então, estamos no planeta coelho.  Só o Brasil atingiu a marca dos 230 milhões de habitantes. E dizer que, em 1970, a letra da música que embalou a seleção canarinho que ganhou a Copa do Mundo daquele ano começava com “noventa milhões em ação/salve a seleção”.

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O planeta Terra atingiu a marca de um bilhão em 1800, segundo dados da ONU. O segundo bilhão foi em 1930. Em 1950, a população mundial já era de 2,5 bilhões.

Já em 1960, éramos três bilhões. Aos 6 bilhões chegamos em 2000; sete no ano passado, 75% vivendo em países do terceiro mundo e sujando cada vez mais o ar e todas as águas. Não é preciso ser nenhum Nostradamus para profetizar o que virá pela frente.

https://cnabrasil.org.br/senar

Qual o maior poluidor do mundo? Não é o petróleo. É a indústria têxtil. Sim, as roupas, no popular, especialmente as que usam fios sintéticos. Mesmo os feitos de linho ou algodão têm vida loooonga.

O mesmo time

Um japonês perguntou para o mestre:   

– Mestre Akira, por que o mundo acha que nós japoneses, somos todos iguais? 

Ele respondeu:     

– Eu não sou o Mestre Akira.

Enquanto isso, no Brasil…

Falamos que asiáticos são todos iguais e eles dizem o mesmo de nós. Sem falar que metade da população brasileira usa jeans, e a outra metade vai  usar amanhã.

História da Carochinha

Você faz as contas e descobre que, para fechar o ano com receita e despesa empatados, vai precisar de xis reais. Então faz uma força danada nos oito primeiros meses e poupa um quarto desse valor. Aí lhe perguntam de onde vai tirar os três quartos restantes. Você responde que o dinheiro vai cair do céu.

É mais ou menos essa conversinha que o ministro da Fazenda Fernando Haddad está nos contando.

O fim está próximo!

Os héteros são os novos excluídos. E rumam à extinção.

Expointer

O BRDE alcança R$ 518 milhões em novos negócios na 46ª Expointer. Representa 14% a mais que a edição do ano passado. É uma marca histórica.  O volume maior foi para as inovações no agronegócio.

Sabor americano

A nova titular do Consulado Geral dos Estados Unidos em Porto Alegre, Carrie Muntean, apreciou o melhor do sabor gaúcho no Pavilhão da Agricultura Familiar (PAF), na Expointer deste ano. A cônsul visitou os estandes na companhia do secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini.

Síndrome do esparadrapo

Republicanos e PL terão ministérios. Mas não devem aderir oficialmente à base de apoio do governo no Congresso. Partidos  são como esparadrapo. Alguns não grudam e outros não saem.


Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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