A Era das figurinhas

26 jul • NotasNenhum comentário em A Era das figurinhas

Diante desse quadro tenebroso há quem diga que o melhor é não saber das coisas, permanecer na ignorância. Como se isso fosse possível, dada a intromissão de conteúdos de toda espécie nas redes sociais.

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Os jornais impressos têm pouca penetração considerando a população brasileira. Sem falar que há em torno de 70% de analfabetos funcionais. Vivemos a Era das Figurinhas.

Os bailantes

O que pode fazer essa massa que ganha pouco, que não consegue ter uma vida e comida decente? Sonha em ficar rico com as loterias da Caixa. Entrementes, baila, no duplo sentido.

En una tarde gris

Qualquer boa notícia que traga alegria deve ser comemorada pela metade. O mundo, os países, as cidades estão de tal forma eivados pela corrosão social e domínio de guerra e da criminalidade que não se tem muito motivo para comemorar, de fato. A não ser que se prefira ficar na ignorância do que acontece neste mundo cruel e desatinado.

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Até mesmo países em que a União ficava acima das divergências estão irreconhecíveis. Caso de Israel, que ruma para uma ditadura. Na França, há uma guerra civil contra o governo ou pela simples alegria pela destruição.

Já nem falo da Ucrânia e desse facínora chamado Vladimir Putin, que em matéria de crueldade se aproxima velozmente de Stalin.

Não bastassem guerras externas, temos a corrosão social. A geração da Internet e do celular vive na fantasia da “irrealidade” virtual.

Caso da explosão do culto à boneca Barbie, um mundo nostálgico cor de rosa. Uma tentativa de voltar ao tempo em que o ódio não era tanto como hoje, onde um grita mata e o outro grita esfola.

Como manter a sanidade nestes tempos é outra  aflição. O mundo dos comprimidos que adormece a consciência é voto, mas ninguém consegue estender o efeito. Resultado: dependência.

Some-se a esse quadro tenebroso o ressurgimento de velha doença revigoradas e turbinados por aqueles que dominam o mundo, os pequenos, como vírus e bactérias. Eles estarão aqui muito tempo depois que a humanidade se destruir ou for destruída., o que vier primeiro.

Os felizardos

Sabem qual país invejo? Portugal. E um dos três países mais seguros do mundo. A população ainda é ingênua em grande parte. Basta assistir às festas e shows na RTP Rádio e TV Portuguesa. A maior parte das músicas são do folclore português, mantendo viva a tradição de centenas de anos.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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