A bolha assassina
O Brasil está vivendo uma epidemia de não-saber, popularmente conhecido como burrice, que leva à incompetência em escala alarmante. Nem vamos falar nas causas, já conhecidas. O problema do burro é achar que sabe até o que não sabe, quando, na realidade, ele nada em um aquário muito pequeno.
Por isso, dizemos que nada funciona. Como no filme cult A Bolha Assassina, ela tomou conta de pessoas físicas a jurídicas passando por instituições governamentais ou paragovernamentais, com as devidas exceções. Para azar delas, porque em terra de cego quem tem um olho é expulso.
De mala e cuia
Causou sensação na cidade a informação da jornalista Giane Guerra que a tradicional casa da Tia Carmen na Olavo Bilac está de muda para a rua Pelotas, no antigo Vermelho 27. O PIB da Cidade Baixa vai cair barbaridade. Também há rumores sem confirmação de que há dois irmãos sócios ocultos.
A vida segue
Se os palestinos na Faixa de Gaza estão numa pior, a Seleção Palestina de futebol vai tocando sua vida. No último dia 18, empatou com os Emirados Árabes Unidos em 1 a 1 em jogo válido pela Copa da Ásia.
O mal do milênio
O governo da Dinamarca está muito assustado com a presença das drogas nas ruas. Aqui, o governo finge que não é com ele. O pior é que está nas ruas e nas festas até das melhores famílias. Usar drogas deixou de ser coisa de chinelagem. Ou quem vocês pensam que vai comprar cocaína nos pontos de venda da Capital?
O que faz falta
Estadista de verdade é aquele que, ao assumir um governo nacional, começa pacificando o país e não partindo com sangue nos olhos. Do contrário, passará para a história como um especialista em tricas e futricas, despendendo enorme energia em questiúnculas partidárias.
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
