O meio frango
O brasileiro gastava até a pandemia, 30 minutos em média para chegar ao trabalho. Aí veio o vírus e bagunçou tudo para todos, então teria que ser refeito.
Apesar de ter melhorado a renda e aumentado a posse de veículos automotores até então, o Ipea cruza vários dados e conclui que os pobres se ralam mais neste quesito. Devem continuar sendo pobres.
Como referência tudo bem, mas estatísticas em geral são como o biquíni de Roberto Campos: mostram tudo menos o essencial. Induzem a erros, se o cara não abrir o olho.
Quem trabalha em casa leva zero tempo até chegar à posição de trabalho, enquanto donos de jatos transcontinentais demoram 12 horas para chegar do seu chalé na Suíça. O jornalista italiano Dino Segri, o Pitrigilli, criou no século passado uma explicação maravilhosa sobre o tema: “A Estatística é a ciência que diz que se eu comi um frango e tu não comeste nenhum, teremos comido, em média, meio frango cada um”. Na mosca.
A vulgaridade como profissão
Algumas manchetes e textos da mídia, que cada dia afunda mais na vulgaridade, coletadas por Marli Gonçalves (blog chumbo gordo):
Conheça a mãe de Isis Valverde, que assumiu novo namorado 30 anos mais jovem e recebeu críticas nas redes.
Júlia Rabello diz ter pavor de suruba e como namora gringo sem falar inglês.
Aos 67 anos, Fafá de Belém posa nua e recebe comentário da filha: “Gostosa”.
Azealia Banks chama Anitta de “aspirante de terceiro mundo” e diz que sua carreira é um fracasso.
Filha de Gugu, Sofia Liberato mostra antes e depois de transformação no corpo.
“Ninguém transa bem com 20 anos”: Luana Piovani opina sobre sexo na juventude e divide opiniões.
Angélica não é a única: mais famosas contam que usam vibrador.
Sandy diz que sabe “dar aula” de masturbação e usa vibrador: “Eu sei ensinar sobre isso”.