O ovo, arma de destruição em massa
É a evolução natural dos atentados contra quem não pensa como a gente neste Brasil querido. O projetil ovo começou a ser usado há décadas, mas eram iniciativas isoladas. Era gente adiante do seu tempo. Agora, como vocês sabem, a esquerda deu para alvejar os candidatos imperialistas e reacionários com o mais nobre produto da galinha, irando a coxinha. Esta, a esquerda adora comer em dia de protesto.
As entidades ligadas à avicultura dizem que o brasileiro come pouco ovo em relação a outros países, no que eu concordo, e pregam mais consumo dessa rica fonte de proteína. Então aí está a salvação do ovo. Se cada militante de esquerda jogar um ovo por dia que seja vai dar um baita incremento na produção, mas vou além. Prego a ovada também pelos militantes liberais, tucanos e outros fora da esquerda. Lei do Talião, dente por dente, ovo por ovo. Quem com ovo fere, com ovo será ferido. A assessoria do prefeito paulistano João Dória e o governador paulista Geraldo Alckmin, os mártires da ovada 2017, devem municiar os seus chefes com o mesmo produto galináceo. Levou ovada, devolve com ovada, extensível à militância tucana e liberal.
As academias de tiro ao alvo poderiam incluir o tiro do ovo, um curso relativamente barato. Os snipers do ovo. Com o tempo, chegaremos aos homens-ovo, mártires guevarianos, lulistas e dilmistas que carregarão cintos cheios de ovos podres, que vem a ser uma arma de destruição em massa. A estes heroicos combatentes está reservado um lugar no Paraíso Estrelado, e chegarão lá sem o cheiro fétido das suas bombas-ovos podres.
Na pior das hipóteses, será a salvação dos aviários e as das lavanderias.
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