• Monumental

    Publicado por: • 12 abr • Publicado em: A Vida como ela foi

    O compositor alemão Richard Wagner (1813-1883) deixou uma obra monumental e não só com suas óperas. Também foi ensaísta, embora todos se lembrem mais dele como músico. Particularmente, gosto do Ouro do Reno de O Anel de Libelungo.

         Era um tipo impressionante, contam. Exalava confiança e sabia que causava forte impressão, incluindo mulheres. Hoje mesmo chamaria atenção. Casou e depois descansou para ficar com sua Cosima. Certa vez, estavam em casa. Ele trabalhando, e ela em algum afazer de casa. Wagner deixou o que fazia e pôs-se a admirá-la. Depois de um  certo tempo, ele não se conteve e falou.

         – Você é muito bonita. Deveria ter casado com Deus!

         Sem erguer os olhos Cosima devolveu.

         – É o que eu fiz.

         Lenda ou não, não é uma  maravilha?

     

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  • No Brasil, é difícil prever até o passado.

    • Jornalista Carlos Brickmann •

  • Notas

    Publicado por: • 12 abr • Publicado em: Notas

    Ciclos de 15 anos

         A primeira vez que assumiu como titular da Secretaria de Agricultura, a convite do governador Pedro Simon, Odacir Klein tinha 45 anos. Na segunda vez em que foi secretário de Agricultura, a convite do governador Germano Rigotto, Klein completava 60 anos.

    Agora, ao assumir a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, pela terceira vez, atendendo a um apelo do governador Sartori, Klein está com 75 anos. Mas adiantou à coluna: “Não me chamem para uma quarta vez daqui 15 anos, porque não irei aceitar… “.

    Neto, bisneto…

         Na primeira vez que recebeu convite para a Secretaria, Klein foi indagado por sua esposa Dona Lili, se estava preparado. Não para assumir o cargo, mas para ser avô. Agora a mesma pergunta foi feita por ela, só que desta vez, Klein recebeu a recente notícia de que será bisavô.

    Foto: Mauro Moraes

    De lascar

    A humanidade já foi à Lua várias vezes, mandou uma sonda a Marte e outra para Júpiter, e a Voyager ainda está no espaço infinito. Mas, até hoje, não conseguiu construir uma cafeteira que não estrague em pouco tempo e também não lançou um corretor que não se meta de pato a ganso, exceção da Apple, segundo minha experiencia.

    A salvação dos condenados

         O  ministro Marco Aurélio adiou por cinco dias a decisão de levar a plenário a discussão sobre prisão após a segunda condenação. Caso o STF então reverta sua última posição (daí a frase do dia de hoje) não só se livra da cana Lula, mas também Cunha & Ilimitada. E caso isso ocorra, como diz Carlos Brickmann, desestimula a delação premiada. Mas qual liderança partidária ficaria incomodado com isso?

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  • Diário de uma Vida Nova

    Publicado por: • 11 abr • Publicado em: Caso do Dia

    Câncer nos jovens

    O câncer colorretal avança na população mais jovem, registrando um crescimento de 30% nesse grupo nos últimos 50 anos. Esse dado é preocupante e tem obesidade e sedentarismo como principais causadores. Informação da  Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva. Pois é, eu não sou jovem e também não sou sedentário – bem pelo contrário – e mesmo assim, tive um.

    Recuperação

    Por causa disso,  minha recuperação engatou uma terceira. A cicatrização anda rápida, e domingo tiram os pontos. Foram 24, o que me habilita para o pódio ou pelo menos entre  os cinco primeiros.  Te mete

    Limite

    Difícil mesmo é ficar em casa como pinguim chocando ovos. Caminho pelo menos 25  minutos por dia e aumentando à medida em que vou ficando menos inseguro, temendo que os pontos de rompam. A cuca está fresca, mas longe do limite de giros, muito longe. Curioso como uma doença atua  sobre o corpo. Os limites são mais psicológicos do que físicos, por mais que o cérebro ordene o contrário. Então temos três dentro de nós: a cabeça, o  corpo, a doença ou sua ausência.

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  • A cesta milagrosa

    Publicado por: • 11 abr • Publicado em: A Vida como ela foi

         Um dos maiores argumentos dos governistas quando há espanto com a corrupção rápida, acelerada e irrestrita que se instalou no País é que sempre teve roubo. Sim, sempre teve. Mas tenham dó, não nessa proporção de corcova de dromedário.

         Nos anos 1970, eu ouvi de um paulista quatrocentão, sócio de empreiteira poderosa na época, como eles – os concorrentes, lógico, ele fora… – tinham acesso a informações privilegiadas sobre obras públicas, e quanto pagavam por elas.

         Macaco velho no ramo, o empreiteiro contou que de pouco valiam as informações dos altos escalões. Então, a técnica reunindo o útil ao agradável só colimava duas pessoas: a secretária do ministro e o operador da máquina de xerox. A secretária pedia as cópias e o da xerox providenciava as cópias de contratos, datas e exigências das licitações, valores etc.

         Preço? Uma cesta de Natal (fora de época) recheada com perfumes e produtos importados.

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