• Escrever é transformar os seus piores momentos em dinheiro.

    • Não fui eu •

  • A noite dos saltos do peixe (1 de 2)

    Publicado por: • 23 nov • Publicado em: A Vida como ela foi

    Estava eu em pleno sossego, na redação do jornal Zero Hora em uma noite de primavera de 1969, quando o telefone tocou. Eu era plantão da reportagem inicial, feliz da vida porque consegui escapar da madrugada, jornada que começava por volta da meia-noite e se estendia até as 7h da manhã.

    Para conciliar banco – meu outro emprego – e ZH, conseguiu com a diretoria do Banco da Província licença para sair meia hora mais cedo, porque eu tinha que estar na redação às 19h. Naquele tempo, o expediente interno dos bancos ia até 18h45min.

    Voltando à vaca fria. O plantão estava calmo, nenhum homicídio, acidente grave, coisa assim. O sujeito que me ligou disse que estava vendo peixe na avenida São Pedro, bairro São Geraldo, via perpendicular à movimentada Farrapos. Como assim, perguntei, peixe numa rua que fica longe do Guaíba? Sim, insistiu ele com aflição, juro por minha mãe!

    – Vou dizer mais: já enchi dois baldes deles!

    (Conclui segunda-feira) 

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  • Leite anuncia o primeiro nome ao secretariado

    Publicado por: • 22 nov • Publicado em: Politiquim

    Jornal do Comércio

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  • Fatiando a vida

    Publicado por: • 22 nov • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    A competente colunista Giane Guerra, de ZH, publicou nota contando que cada vez menos os consumidores poderão pedir “300 gramas de presunto e 400 gramas de queijo” nos supermercados gaúchos. Os estabelecimentos estão deixando de vender frios fatiados no local. O cliente terá de se contentar com a quantidade que vem na embalagem fechada.

    O diploma legal abre algumas exceções, imagino que as bancas de mercados estejam entre elas. Olha, eu fico entre dois corações. Por um lado, acho que realmente falta higiene nessas vendas a granel, mas também sou de opinião que, se a casa caprichar na higiene, deve ter licença para vender embutidos e queijos por fatiamento.

    Além disso, a lei tem um ponto cego. Se não pode vender fatiado bem à vista do consumidor, quem garante que as embalagens de 100, 200 ou mais gramas foram feitas no capricho em algum canto do estabelecimento?

    A proibição deve-se a um decreto publicado em 2017 e que entrou em vigor em 2018, aumentando as exigências sanitárias para a comercialização dos produtos. Entre elas, climatização específica de locais e fatiamento na frente do cliente para determinada categoria de alvará.

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  • Enquanto tiveres um desejo, terás uma razão para viver. A satisfação é a morte.

    • George Bernard Shaw •