Os azares do Osni
O chargista gaúcho SamPaulo usava um personagem azarado a quem deu o nome de Sofrenildo. Às vezes, ele me confidenciava, o Sofrenildo sou eu, mas só às vezes.
Pois eu tenho um colega de redação do Jornal do Comércio de Porto Alegre que é o próprio. O Osni. Ele já foi confundido com segurança de bingo e pastor de igreja, por usar sempre terno preto. Da outra vez, deu um banho de mostarda em clientes de uma lanchonete. Exasperado por não conseguir abrir o sachê, deu um golpe nele com a garrafa de refrigerante e amarelou todo mundo em frente e laterais.
Ontem, ele mais uma vez ele fez jus ao nome. Foi a uma lotérica e um funcionário gentilmente o convidou para entrar na fila dos idosos, mesmo que ele não fizesse questão, obediente às regras como é.
O motivo de ele inicialmente rejeitar o convite foi o fato de que, no caixa preferencial, a fila era enorme. Já no guichê normal, não havia ninguém. Estoicamente, cumpriu o dever de idoso.
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