O começo

16 jan • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em O começo

E dizer que tudo começou com aquele Manual da Cantada das universidades americanas: “Posso abrir o primeiro botão da tua blusa?” Dependendo da blusa, podia levar uma noite inteira só para desabotoá-la.

CAPITÃO TOFFOLI

Afinal, quem é o dono da bodega Brasil? A gente pensava que era o Capitão, mas, dia sim e outro também, lá está o Dias Toffoli governando. “O presidente do STF Dias Toffoli sustou o pagamento do DPVAT, Toffoli volta atrás e deixa como está, Toffoli faz isso ou aquilo, vai e volta pelo mesmo caminho, dá uma guinada. Ontem saiu que Dias Toffoli suspendeu a implantação do juiz de garantia. Só dá o nome na pedra, sô.

O MÍNIMO FOI O MÁXIMO

Até estranhei que o anúncio do novo salário mínimo não tenha sido Tofolli quem fez. Fui atrás e vi que o arauto do miserê da peonada fora o ministro Paulo Guedes. O homem só falou mais tarde o que Guedes falou mais cedo.

TODO PODER AO TAPETÃO

Nada mais natural neste Brasil que Deus largou de mão. Quando parlamentares ficam insatisfeitos, em vez de tratar da bronca no próprio Legislativo entram com recurso no tapetão. De repente, cai tudo na mesa do Dias Toffoli, por que não? Não é ele o mandachuva deste país que, como sua língua, é inculto e belo?

O SAMBA DO STANISLAW

Hoje, é politicamente incorreto cantar ou até mesmo escrever a letra daquele doidão que inspirou o Stanislaw Ponte Preta a fazer um dos sambas mais hilários (e bonitos) daqueles belos anos.

PAUSA PARA O PROCESSO

Se eu colocasse a letra aqui, alguém poderia me processar. E eu perderia a ação. Mas não era no Irã que reinava a censura? A não ser que, quem sabe, eu recorresse ao Dias Toffoli. Pensando bem, melhor não. Ele vai e volta muito seguido. Um dia eu seria absolvido, no outro condenado e assim por diante.

MESMICES DA CHUVA

Caiu um toró daqueles em Porto Alegre por volta das 18h de ontem. Esperei por algum trmpo e fui nos sites online dos jornais. Antes, apostei um cafezinho sem açúcar e sem adoçante com um colega que, tão certo como almoço de entidade empresarial servir medalhão de filé no almoço, nós leríamos “temporal causa transtornos na cidade” ou “temporal afeta trânsito em Porto Alegre”. Errei por pouco. Deu a segunda opção, mas em vez de “temporal” saiu “chuva”. Quem sabe o toró estava no meio quando ele redigiu o título.

ESSE MUNDO É UM HOSPÍCIO

Russo, desta vez. Pois não é que até o sarado Vladimir Putin está às voltas com um traíra? O premier Dimitri Medvedev ousou contestar algumas ideias de perpetuação de Putin no poder, e em seguida renunciou. Talvez Putin tenha refrescado a memória do premier lembrando qual órgão ele, Putin, dirigia nos saudosos tempos das dachas e nomenclaturas, que incluíam uma avenida só para a nobreza comunista em Moscou.

O RECURSO RUSSO

Tio Dimitri, aceite meu conselho: entre com recurso junto à Suprema Corte da Federação Russa. Aqui no Brasil costuma dar certo. Quem sabe a sorte ajude, e o ministro de plantão seja o Toffolovski.

POEMAS DAS MÃOS

A esquerda, mesmo sendo de direita, tem essa mania de botar cola na cadeira presidencial. Foi assim com Fidel Castro, Hugo Chávez, algumas ditaduras africanas, na antiga Alemanha Oriental – êpa, repúblicas democráticas. Como é mesmo aquele ditado bíblico? Ah, sim: que tua mão direita não saiba o que faz tua mão esquerda. Ou é o contrário, sei lá.

PENSAMENTO DO DIAS

Os esparadrapos se dividem em duas categorias: os que não grudam e os que não saem.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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