O Brasil que não muda

26 out • NotasNenhum comentário em O Brasil que não muda

Entra eleição, sai eleição, e a lenga-lenga das promessas de campanha se repete. Os candidatos prometem mudanças no organograma, mais dinheiro para este ou aquele setor, mas o MODO de governar é o mesmo, com todos os vícios e mesmices.

https://www.banrishopping.com.br/maraberto/catalogo/produtos?utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=blog&utm_campaign=lançamento_banrishopping&utm_content=escala_600x90px

O chefe por cima, o subchefe logo abaixo, os ministros, um edifício que  tem estrutura carcomida. Basicamente, teria que mudar a distância entre o problema e a solução do problema com uma nova visão, de acordo com a premência dos anseios dos brasileiros. A rigor, uma revolução na gestão de governo.

https://cnabrasil.org.br/senar

Dito assim parece que qualquer governante teria que ir além de administrar a lojinha do século XXI com o mesmo balcão do século XX. O freguês não quer mais do mesmo, exige soluções porque de discursos ele está farto.

Quando falo no MODO, começo por baixo. Prefeitos de cidades com mais de 400 ou 500 mil habitantes não podem ter eficiência pensando que a cidade tenha 40 ou 50 mil habitantes. Antes da figura do vice-prefeito, havia  o subprefeito, que não ficava sentado no seu gabinete, mas percorria o município para identificar abacaxis e descascá-los.

https://www.brde.com.br/

Capitais como São Paulo têm as regionais, solução ou parte da solução. Mas é preciso mudar a proposta de gestão de forma radical.

Esse novo governo precisa destruir o velho e criar um novo governo e quem pode fazer isso é o estadista, cada vez mais raro. Da prefeitura a Brasília, é avis rara. Tem que mudar do motor a pistão para a turbina..

Gastando dinheiro à toa

Eu me pergunto por que ainda assino a Sky, e os assinantes de outros serviços de TV por assinatura deveriam se fazer a mesma pergunta. Tenho o pacote completo, então não tem desculpa.

Os documentários se repetem ao longo dos anos. E alguns são de 2000, quando o alvo já nem está mais no presente. Os filmes são de tal forma repetidos que atores juvenis quando da do seu lançamento hoje já são avôs quando não morreram.

Pior é que ela substitui canais bons por inutilidades. Caso da TV portuguesa, canal 5, com ótimos telejornais que foi substituída pelo canal RTP, de novelas e afins.

O excelente canal Smithsonian também sumiu. Nas séries, tirar e botar sem dar a mínima explicação. O assinante que paga um bom dinheiro por eles é enganado, ludibriado e desprezado.


Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

FacebookTwitter

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

« »