Diário da Peste

7 abr • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Diário da Peste

NUNCA antes como agora o  brasileiro virou especialista em curvas do S. Não foi só o Airton Sena. Você arrisca dar uma caminhada na rua, e as pessoas que vêm em sentido contrário fazem um S para te evitar. Se fores idoso, o S vai além do meio fio.

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QUE mundinho contraditório esse. Quanto mais a ciência estuda um assunto ou uma doença, mais seus agentes divergem. É como um funil ao contrário. E como tem  muita brilhatura e pavonice, cada vez mais fica parecido com uma Torre de Babel.

UMA  boa maneira de não entender nada é ver os telejornais. Alėm disso, conseguiram ideologizar o vírus. Assim, isolamento é de esquerda, rompê-lo é de direita; máscara é de esquerda, nāo usá-la é ser de direita e assim vai.

CADA vez mais observa-se o romper do isolamento. Mais carros e pessoas nas ruas, alguns segmentos do comércio estão abrindo, e aos loucos a barragem começa a romper.

AINDA não chegamos ao ponto da ruptura total, ainda dá para segurar a onda enfiando o dedo no buraco, mas é um caminho inexorável. Água morro abaixo e fogo morro acima ninguém segura.

O FUTURO? O futuro a Deus pertence, frase atribuída erradamente ao ex- ministro do STF Sepúlveda Pertence. Autoria equivocada, mas é boazinha.

PENSAMENTO DO DIAS
Como está não vai ficar.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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