Troco morto

8 nov • NotasNenhum comentário em Troco morto

Apesar do largo emprego dos cartões, ainda há necessidade de troco para quem paga produtos e serviços, caso dos taxistas, supermercados e outras operações que lidam com dinheiro vivo. Neste caso, há um dinheiro que fica morto nas gavetas dos caixas  destes estabelecimentos e também na conta corrente das pessoas físicas. Você não pode sacar todo o saldo disponível porque tem que pagar despesas físicas ou débito em conta.

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Então esse dinheiro existe, mas ao mesmo tempo não existe, porque não se pode tocar nele. É um paradoxo.

Imaginem o que os supermercados precisam em cédulas e moedas caso alguém queira pagar em moeda sonante. Empresas com grande fluxo de caixa, como os  supermercados, podem aplicar no mercado financeiro contas a pagar entre a entrega da mercadoria e o pagamento final, que é um bom tempo por sinal.

Por isso a inflação tinha seu lado bom para este tipo de negócio. Podem aplicar tudo por dias, semanas e meses. Mas não podem aplicar o troco. Esse tá morto.

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Dólar muito vivo

Antes da massificação dos cartões, os bancos norte-americanos tinham a figura do Gerente do Troco. Era um funcionário que percorria pequenas cidades buscando troco dólar em cédulas de dólar de pequeno valor e moedas, inclusive pagavam ágio para quem se dispusesse a fornecê-lo.

Não ao esquecimento

Tendo à frente a secretária de Educação, Márcia Culau, crianças e professores de Viamão levarão hoje 800 livros e 77 caixas de material escolar para as escolas e bibliotecas de Roca Sales, material que foi recolhido durante a Feira Literária de Viamão no final de setembro. O encontro para entrega (abraço) ocorreu numa praça da cidade, perto de um antigo Moinho onde havia uma biblioteca, que a chuva levou por inteiro, como aconteceu com mais duas outras da cidade.

É um gesto de amor. Crianças daqui abraçam as crianças de lá, escreveram cartas que vão ler hoje. A cidade continua arrasada. Com o tempo há uma tendência de esquecer.

Criatura e criador

Desde que assumiu, o presidente Lula cometeu pelo menos 40 frases que causaram estardalhaço ou indignação. A penúltima foi dizer que o déficit zero é ficção, deixando o ministro Fernando Haddad em maus lençóis.

Para o capital investidor, foi como botar radicci na salada de frutas. Enquanto isso, Lula usa a presidente do PT Gleisi Hoffmann como o boneco de ventríloquo, quando quer dar recado para o pessoal da casa e ao mercado.

Entrementes, a mídia destaca que a primeira-dama Janja quer um gabinete próprio. Já tem um, ora, o mesmo em que Lula dá seus pitacos. 

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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