Tempos do imponderável

13 set • NotasNenhum comentário em Tempos do imponderável

Se frustrou a militância mais radical, o presidente Bolsonaro ainda não perdeu de todo os fiéis adeptos. Ele fica mais fraco depois da marcha-ré com o ministro Alexandre de Moraes e o STF ou vai dar a volta por cima? É cedo para dizer. Aparentemente perdeu pontos. Há quem diga que ele perde já no primeiro turno. Não sei, ninguém sabe.

Foto: Alan Santos/PR

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Afobado come cru sempre, ainda mais na política. Pode que sim, pode que não. Repetindo, é cedo para dizer. Como em todo terremoto, sucedem-se tremores secundários até a acomodação das camadas.

No canto do ringue

Lula está muito na dele, quieto, sem tossir nem mugir. Traçou sua estratégia que me parece correta. Se metesse o nariz em discussão alheia podia dar chance ao azar. A pergunta é outra? Se Bolsonaro se esvaziar, a eleição de 2022 pode não ter o resultado que o PT espera. Político precisa de contraponto para se destacar.

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A segunda via

Há um outro aspecto a considerar. Se Bolsonaro, de fato, perder relevância até 2022 – repetindo, ainda não sabemos – o candidato Terceira Via se tornará Segunda Via. Não terá que dividir votos com Bolsonaro. Se.

A volta do casco

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Quem te viu, quem te vê

Observa -se que, em muitos aspectos da vida moderna, práticas antigas estão voltando em setores da atividade humana. Algumas, como o cinema, estão cheias de remakes por falta de boas histórias. Na teledramaturgia brasileira, o vale a pena ver de novo não é opção, é obrigação para quem gosta de novelas. A Globo reinou soberana por décadas.

O Pantanal

Que eu lembre a única novela que rompeu a hegemonia da emissora dos Marinho foi Pantanal, na extinta TV Manchete, direção de Jayme Monjardin, filho de uma cantora famosa e muito bonita das décadas de 1950 e 1960, Maysa Matarazzo. Ela cantava o gênero dor de cotovelo.

Bota na lata

Curioso que até a década de 1980 nos referíamos à programação das emissoras sem geração própria de conteúdos como aquelas que só  passavam “enlatados” . E o que vemos hoje? Enlatados.

De certa forma, a política brasileira está cheia de enlatados tupiniquins. E de novelas ruins.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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