Tempos do imponderável
Se frustrou a militância mais radical, o presidente Bolsonaro ainda não perdeu de todo os fiéis adeptos. Ele fica mais fraco depois da marcha-ré com o ministro Alexandre de Moraes e o STF ou vai dar a volta por cima? É cedo para dizer. Aparentemente perdeu pontos. Há quem diga que ele perde já no primeiro turno. Não sei, ninguém sabe.
Foto: Alan Santos/PR
Afobado come cru sempre, ainda mais na política. Pode que sim, pode que não. Repetindo, é cedo para dizer. Como em todo terremoto, sucedem-se tremores secundários até a acomodação das camadas.
No canto do ringue
Lula está muito na dele, quieto, sem tossir nem mugir. Traçou sua estratégia que me parece correta. Se metesse o nariz em discussão alheia podia dar chance ao azar. A pergunta é outra? Se Bolsonaro se esvaziar, a eleição de 2022 pode não ter o resultado que o PT espera. Político precisa de contraponto para se destacar.
A segunda via
Há um outro aspecto a considerar. Se Bolsonaro, de fato, perder relevância até 2022 – repetindo, ainda não sabemos – o candidato Terceira Via se tornará Segunda Via. Não terá que dividir votos com Bolsonaro. Se.
A volta do casco
Litrão, Romarinho e litrinho são famosos nomes para os cascos retornáveis de cervejas da Ambev. As tão populares RGB (returnable glass bottle), em tradução livre, garrafas de vidro retornáveis, lançadas agora.
Quem te viu, quem te vê
Observa -se que, em muitos aspectos da vida moderna, práticas antigas estão voltando em setores da atividade humana. Algumas, como o cinema, estão cheias de remakes por falta de boas histórias. Na teledramaturgia brasileira, o vale a pena ver de novo não é opção, é obrigação para quem gosta de novelas. A Globo reinou soberana por décadas.
O Pantanal
Que eu lembre a única novela que rompeu a hegemonia da emissora dos Marinho foi Pantanal, na extinta TV Manchete, direção de Jayme Monjardin, filho de uma cantora famosa e muito bonita das décadas de 1950 e 1960, Maysa Matarazzo. Ela cantava o gênero dor de cotovelo.
Bota na lata
Curioso que até a década de 1980 nos referíamos à programação das emissoras sem geração própria de conteúdos como aquelas que só passavam “enlatados” . E o que vemos hoje? Enlatados.
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