Robôs
O escritor russo naturalizado norte-americano Isaac Asim0v, que eu considero um dos 10 maiores gênios da Humanidade, escreveu as três leis da Robótica ainda nos anos 1960, quando os robôs eram apenas projetos. Ei-las:
- 1ª Lei: Um robô não pode ferir um ser humanoo ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal.
- 2ª Lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que entrem em conflito com a Primeira Lei.
- 3ª Lei: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Leis.
O robô da foto, fazendo propaganda em loja em Porto Alegre, é o que o povo chama “tem outro por dentro”. Um ser humano, no caso.
O que esses geniozinhos ensinados por humanos fazem não está no mapa, da medicina a trabalhos repetitivos. Além da área aeroespacial.
Já há casos em que os Homens de Lata e Titânio escaparam do controle e fizeram o diabo. Na ficção, o precursor foi o computador Hal, do filme 2001 – Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, outro favorito meu.
Depois vieram as sequências do filme Robocop. O que assusta muitos especialistas é até que ponto a Inteligência Artificial (AI) pode transformar algoritmos em máquinas pensantes destruidoras. Novamente Hollywood se antecipou com os filmes O Vingador do Futuro.
A maravilha mesmo será – já é, em parte – a nanotecnologia, com minirrorooters alimentados pelo calor do corpo, desobstruindo artérias, fazendo conserto e cirurgias quando o bisturi não consegue e nem chega perto. Exemplo prático é a fabricação de chips, um prodígio da ciência. E dizer que o começou foi com um humano usando um galho de árvore como ferramenta.
Uma das frases maravilhosas é do inventor da nanotecnologia, o físico norte-americano Richard Feynman (1918-1988): “Há muito espaço lá em baixo”.
Como sempre digo, o Universo será compreendido não por fora, mas por dentro do nosso corpo. No DNA de cada um está toda a história do Cosmos, a nossa inclusive.
Deus está dentro do nosso cérebro, o Deus do filósofo Spinoza. Que era o Deus que Einstein acreditava. E como Ele nos fez à sua imagem e semelhança, segundo o Gênesis, tudo de ruim e bom que aconteceu e acontece está perfeitamente explicado.
Quantos fomos
Existe um cálculo aproximado que, desde que o Homem é Homem, já passaram por este planeta em torno de 95 bilhões de pessoas. Nunca saberemos ao certo, porque há buracos enormes na História não escrita.
Sem falar que temos que identificar em que momento passamos a ter consciência, o único animal que a possui. Só nós nos perguntamos de onde viemos e para onde vamos. Foi aí que realmente tudo começou.
Momento micromelancia
Essas melancias pequenas, fruto da engenharia genética, não valem nem um décimo do que custam. A parte vermelha é diminuta e quase nem tem sabor. Me admira quem as compre, a não ser que seja para se exibir. Ou usar como chaveiro.
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
