Quantos anos você quer viver?

11 abr • NotasNenhum comentário em Quantos anos você quer viver?

A expectativa de vida vem crescendo ano após ano e, tirando a mortandade da pandemia, era em torno de 73 anos para os gaúchos. Um pouco menos para outras regiões acima do Rio de Janeiro.

Na virada do século 19 para o 20, a expectativa de sobrevivência de um morador de Londres mal chegava aos 40 anos. O problema é que é média, e média pode dar 50 graus para alguém que está com os pés num forno a 100 graus centígrados e a cabeça 50 graus negativos.

Tem-se dito à exaustão que o avanço de anos/vida se deve à prevenção e aos avanços da medicina e farmacologia. Mais a consciência crescente de que é necessário fazer um mínimo de exercício físico, pelo menos uma boa caminhada. O inimigo maior é o sedentarismo.

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E param por aí as novidades, porque caminhamos com celeridade ao avanço da poluição e a era da química nos alimentos.

Isso posto, eu pergunto de novo: quantos anos você quer viver? Mas atenção, vida saudável? É uma baita diferença, não é mesmo?

Viver em uma cama cheio de agulhas, remédios e parafernália característica de hospital e até de UTI não é exatamente vida. E acredito que o amável leitor concorde com a assertiva.

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Mais uma vez a velha e boa Europa nos ensina que medições deste tipo estão incorretas, ou pelo menos incompletas. Daí que os europeus calculam em anos a vida SAUDÁVEL.

Vi no sábado uma reportagem sobre o tema na RTP, de Portugal. O governo divulgou que a esperança de vida saudável no nosso avozinho era de 58.4 anos, baixo se comparado com outros países, especialmente os nórdicos. Na Suécia, o indicador é 81 anos de vida boa.

Imagino que a alimentação dos suecos e países vizinhos seja de consumo maior de peixes, mais a medicina que os acompanha desde criança até o fim. Só a certeza de que qualquer cidadão não terá que fazer vaquinha para pagar médico, anestesista e hospital já deve ser um alívio e uma preocupação a menos.

Sim, nosso INSS até funciona bem e é de graça – de graça não, descontam do salário. Já os suecos têm uma enorme carga de imposto de renda, que também equivale à educação.

Sempre me pergunto quantos anos mais terei de vida saudável, quanto tempo poderei comer comida boa. Toda comida boa faz mal para a saúde, eis nossa maldição. Para quem bebe socialmente, quantos anos poderão beber seu vinho ou cerveja sem que venha a ordem de parar com a birita de vez é a grande incógnita.

Lá ou cá o inimigo são complicações cardiovasculares. Ocorre que, nas últimas décadas, vivemos com o terror que ovo faz mal e que banha de porco é coisa do diabo. Só que não.

Ambos foram reabilitados de alguns anos para cá, sem falar que banha de porco torna qualquer comida melhor. Faço essa digressão porque o que fazia mal ontem faz bem hoje e vice-versa. Depende em grande parte do que traz mais lucro para o complexo fármaco-hospitalar e a própria medicina.

O rei dos chatos

Encontrei um cara tão chato que até bola de boliche deve desviar dele. E chato da pior espécie, o polichato – poli, de político.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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