Quando um arroio vira tsunami

20 nov • NotasNenhum comentário em Quando um arroio vira tsunami

Enquanto o Sudeste torra o Rio Grande do Sul afunda. Esta imagem é da semana passada e mostra São Vendelino, onde nasci, e o Arroio Forromeco botando para fora. E dizer que, nos meus tempos de infância, custava achar um trecho navegável para meu caíque navegar. 

Foto: Divulgação

Como se faz um chip

Agora que o Ceitec foi reativado, vem a história que, no passado, ele fez o chip do boi para conferir a rastreabilidade. Se a maioria das pessoas não sabe ou sabe mal o que vem a ser um chip imagine como fazê-las entender o processo de fabricação.

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Como ele nasce

Tudo começa com uma placa de silício onde são armazenados milhares deles, desde o conhecido chip do boi. A estatal namora os passaportes. Nela são impressos diversos metais com o uso de gases, insumos importados na sua maioria, formando camadas sobrepostas para as respectivas funções Uma miniaturização que é um milagre da tecnologia.

Para entender o processo, é como na revelação dos antigos filmes fotográficos, que ampliados resultam em fotos. Só que ao contrário neste caso. O Ceitec (não confundir com a Cientec) não tem similar na América do Sul. Como disse em 1959 o criador da nanotecnologia Richard Feynman, há muito espaço lá embaixo.

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Nos idos de 1961, um amigo se viu mal em prova oral. O examinador perguntou a ele o que era micróbio. Ele recorreu a uma imagem, estendendo o braço na altura do peito   

– Micróbio é um bichinho tão pequeno que mesmo um montão assim a gente não enxerga.

Erros da Criação

A centopeia

Quando os animais foram criados, a centopeia foi um dos últimos,. Na pressa, deixaram-na com tamanho M. M de minúsculo.

Mesmo com seu pouco tamanho, deram-lhe perninhas que ficariam melhor em elefantes, por exemplo, que pesam toneladas e agem sobre o solo compactando-o, o que é ruim. Ou deveria ter esteiras para melhorar seu caminhar.

O erro maior é que nem todas as centopeias têm 100 perninhas Uma lamentável falha da linha de montagem divina-evolucionista. De tão irritada, ela – também chamada de maranduvá – tem esporos que causam dores terríveis quando tocadas por seres humanos.

E Deus nunca teve 0800 ou “fale conosco”. Aliás, não fala com ninguém, o que no mínimo é antidemocrático.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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