Primeiro…

29 maio • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Primeiro…

O psicólogo americano Abraham Harold Maslow foi o criador da famosa Hierarquia das Necessidades Humanas, que utiliza uma pirâmide para demonstrar como o ser humano busca satisfazer suas necessidades (fisiológicas, segurança, afeto, estima e autorrealização). Para ele, primeiro precisamos realizar nossas necessidades fisiológicas (comida, moradia, saúde, emprego) para depois buscarmos a satisfação em autoconfiança, reconhecimento social, autocontrole, criatividade, entre outras coisas.

…AS PRIMEIRAS COISAS

Para Maslow, o ser humano cresce, se desenvolve, consome e busca a felicidade quando tem planos para a realização de seus sonhos. Em pesquisa recente realizada pelo time de Insights & Analytics Integrated Brasil do Google, os pesquisadores estão sugerindo que, por conta da pandemia, os seres humanos e, portanto, consumidores, estão voltando ao mais básico, criando uma nova estrutura em termos de necessidades.

SERÁ PERMANENTE?

Sem dúvida o consumidor pós-pandemia será diferente, mas me pergunto se será permanente essa mudança de cultura. Quando renda e produção voltarem ao normal, o que levará um bocado de tempo, creio que voltaremos aos velhos hábitos mesmo incorporando novos. Para mudar de vez precisa uma geração pelo menos.
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OS PERMANENTES

Uma coisa é certa. A insistência chata de operadoras de telefonia dificilmente deixará de existir. Até porque, de todos os hábitos, o de falar mesmo sem necessidade, e até contando capítulos inteiros para a vizinha que não pode asistir a novela das nove, vai precisar de duas gerações.
Se no tempo da telefonia fixa operadoras já ganhavam dinheiro com a conversa dos outros, imagina o que as de hoje faturaram e ainda vão faturar com a pandemia.

O  MEU, O NOSSO AZAR

O megainvestidor George Soros anda comprando hoteis. Ele sabe que o que hoje dá prejuízo amanhã voltará a ser rentável. Eu e você sabemos disso, mas infelizmente não temos bala na agulha nem para comprar uma pensão tipo “aluga-se quartos” de última.

TONELADAS DE RUINDADE

A TV paga está exibindo toneladas de filmes ruins, na maioria de procedência asiática, com outras de países do Leste europeu. As séries policiais de além-mar até que são interessantes, mas, com o tempo, começa a cansar o arquétipo iniciado pelos americanos, histórias paralelelas à trama. Quase sempre conflitos entre personagens ou conflitos caseiros
O que separa as séries (e filmes) americanos das produçőes desses paises é a piada constante. O cara está morrendo e larga uma, e o coveiro de prontidão conta outra. Sem falar no fuck you e shit a cada 20 segundos.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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