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    • El Pais •

  • Coração e pandemia

    Publicado por: • 23 abr • Publicado em: O Brasil que funciona

    Nesta quinta-feira (23/04), às 19hem transmissão ao vivo (live), cardíacos, que estão no grupo de risco da Covid 19, podem conversar com médicos. Eduardo Saadi, cirurgião cardiovascular e professor de Medicina da UFRGS, e o cardiologista Marcelo Queiroga, Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, vão responder dúvidas sobre problemas cardiovasculares. Para participar do chat em tempo real, interessados devem acessar @eduardo_saadi no Instagram.

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  • Gerações anteriores, que aprenderam com o quadro negro, agora ensinam os hiperconectados

    Publicado por: • 23 abr • Publicado em: Artigos

    *Por Luizinho Magalhães

    Distantes e próximos. Duas palavras que, embora representam o antagonismo uma da outra, expressam muito bem o momento em que vivemos. Nos lares brasileiros, crianças e adolescentes se unem às mães, pais ou outros responsáveis, numa tentativa constante de criar, de uma semana para outra, uma nova rotina.

    Se o afastamento social assustou, por frustrar expectativas e muitos projetos para este ano, por outro traz, para aqueles que os têm, o reconhecimento que a tecnologia, empregada em seus diversos canais, torna menos angustiante passar pela quarentena. Das plataformas de streaming, que liberaram filmes, séries e mais canais de jornalismo, aos aplicativos de entrega, seja alimento ou qualquer outro item, os sinais de 4 ou 5G e o wi-fi se tornaram grandes aliados nestes últimos dias.

    Nesta esteira tecnológica, revelou-se mais um: a educação. Para as famílias que cresceram e foram educadas em salas de aula tradicionais, com mesas e cadeiras enfileiradas, quadro negro, giz e talvez um retroprojetor ou filmes em VHS, o leque que se abre é vasto, estranho e duvidoso. E mesmo para os jovens, que já nasceram hiperconectados e estavam acostumados a ter o uso da tecnologia como um meio no processo pedagógico, estranham-se de vestir de avatar ao invés do uniforme.

    Cabe a escola se tornar um facilitador desse processo, informando e se fazendo entender aos responsáveis sobre o propósito pedagógico das atividades para auxiliar o aluno, que, mesmo mais apto à mudança, pode estranhar o uso da tecnologia não mais como o meio como as aulas acontecem, mas sim como o fim.

    Os conteúdos precisam ser mantidos e a rotina de estudos preservada, respeitando os horários já programados. A sugestão é que o professor esteja disponível nos horários das aulas presenciais e promova debates e outras atividades e interações que os deixem motivados. Quando oferecemos as aulas e o atendimento no mesmo horário, um dos objetivos é justamente ajudá-los a gerir o tempo, pois o estudante entende que é aquele o momento que ele tem e que não pode ser desperdiçado.

    Já a concentração, que está ligada intrinsecamente com a motivação, tem que incluir atividades que sejam contextualizadas e dinâmicas. É difícil, sem dúvida alguma, mas contamos com um aspecto a nosso favor: os alunos de hoje são mais aptos à mudança, pois nasceram num mundo tecnológico e, portanto, com essa cultura já inserida em seus comportamentos.

    Mas vale se atentar que investir nas facilidades tecnológicas das crianças e jovens não significa deixar de lado o convívio social, uma crítica, por sinal, bastante errônea ao processo de digitalização. Exemplo disto são os aplicativos de comunicação, que usamos para interagir com familiares, amigos de infância, grupos de condomínio e tantas outras pessoas que, até então, no presencial era até menos frequente.

    Os estudantes devem continuar se relacionando, seja com trabalhos em grupo ou propostas de debates sobre temas sempre contextualizados. E, quanto ao processo avaliativo, a adequação também é válida e a participação em chats e fóruns, presença em aulas por meio de vídeo e entrega de materiais entram na conta final.

    Estas transições pelas quais vivemos não são fáceis, inclusive para as escolas, que embora algumas já até estejam acostumadas a explorar o uso tecnológico para aplicação das disciplinas, se veem agora dependentes dela. Fica, a cada dia que passa, mais claro a importância do papel do educador, que agora deve ser um profissional gabaritado para influenciar a busca de conhecimentos, guiar a rotina de estudos, desenvolver habilidades de socialização e aperfeiçoar tantas outras que vão sendo apresentadas ao longo do processo acadêmico.

    O uso da tecnologia, que já é uma realidade há alguns anos, mostra o seu lado catalisador da educação, aquele que facilita a apresentação de conteúdos e conecta a todos, em qualquer lugar do globo. Mas é também a tecnologia que vem mostrando que o contato físico é extremamente relevante no dia a dia de qualquer pessoa.


     

    Graduado em pedagogia e especialista em formação de professores com MBA em gestão escolar e inovação na educação pela Universidade Católica Dom Bosco, em Campo Grande (MS). O executivo é diretor acadêmico da rede Luminova, escola inovadora que tem como objetivo democratizar o acesso à educação de qualidade, promovendo o crescimento humano e ascensão social no Brasil.

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  • Sem dia seguinte

    Publicado por: • 22 abr • Publicado em: A Vida como ela foi

    O judaísmo tem um ditado: “Seja sempre tão religioso como se fosse o último dia”. Frank Sinatra, além de um excelente cantor um jogador inveterado, alterou-o um pouquinho: “Viva os dias intensamente, como se fosse o último. Um dia você acerta!”, lembra meu amigo Davi Castiel Menda.

    Já os hipocondríacos terão uma lápide onde se lerá “Eu não disse?”. Lembro de uma antiga piada da Seleções do Reader’s Digest sobre lápides Em uma estava escrito “Aqui jaz Johnny Helston, que um dia foi ver se tinha gasolina no carro com a luz de um fósforo.” Mais abaixo leia-se “Tinha”.

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  • Diário do isolamento

    Publicado por: • 22 abr • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    CAVALO ganha uma vez, sorte; cavalo ganha duas vezes, coincidência; cavalo ganha três vezes, aposta no cavalo. Assim caminha Jair Bolsonaro. Nas primeiras vezes em que pisou no tomate, havia um sentimento que foi escorregadela verbal, ou frases de efeito para agradar os eleitores e dar cotoveladas na esquerda.

    NA MEDIDA em que o tempo passava, essas granadas de efeito moral, deixaram de ser encaradas como balas de festim e passaram a ser levadas a sério. Muitos aplaudiam, e, não se enganem, eram muitos mesmo. Não só os riquinhos, mas também os pobrinhos. Do Capitão, dizia-se que ele não tinha noção do estrago que causava. Algo tipo o trabalho de uma retroescavadeira. Erro. O cavalo vencera  pela terceira vez.

    600x90 (1)O TERCEIRO estágio do foguete Bolsonaro foi quando houve uma queda generalizada de fichas. O homem não era do time dos sem-noção, virou Chapolim: sem querer querendo. Eventuais recuos devem ser entendidos como morde e assopra. Ele queria testar o limite do rompimento da virada. Sua presença nos atos que pediam o fechamento do Congresso causaram o início do rompimento da corda. Como nos filmes em que alguém está pendurado em uma, e vê seu destino sendo selado fibra por fibra.

    O FUTURO a Deus pertence, como não disse o ministro do STF Sepúlveda Pertence. Hoje o futuro pertence ao Congresso,ao Supremo e ao clamor ou aplauso das ruas. Não nos enganemos. Ele ainda tem muito apoio. Dos riquinhos e, sobretudo, dos pobrinhos. Dependendo do fim da pandemia, também da turma do meio. Aquela que sonha em morar na cobertura do prédio.

    TENHO ficado em casa. Trabalhando em casa. Enchendo o saco em casa. Saio como quase tudo mundo sai, para o supermercado ou caixa eletrônico, essas coisas tão comuns que viraram privilégio. Fui ao dentista e o doutor Caio Selaimen me brindou com uma  máscara bala, dessas que não e sai nem entra nada afora o ar. E olhe lá.

    Pensamento do Dias

    Com essa montanha de impostos que pagamos, não era nem de ter favela.

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