• O Brasil que dá certo

    Publicado por: • 13 maio • Publicado em: O Brasil que funciona

    O Banrisul alcançou, no primeiro trimestre de 2020, lucro líquido de R$ 257,5 milhões, 19,5% inferior ao registrado no mesmo período de 2019. O retorno ajustado anualizado foi de 13,6% sobre o patrimônio líquido médio.

    O desempenho no período reflete, especialmente, a redução da margem financeira e o maior fluxo de despesa de provisão para perdas de crédito, além de, por outro lado, o aumento das receitas de tarifas e serviços, a contenção das despesas administrativas, bem como consequente menor volume de Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL).

    O patrimônio líquido atingiu R$ 8,1 bilhões em março de 2020, aumento de 9,5% em 12 meses. Os ativos totais apresentaram saldo de R$ 83,3 bilhões em março de 2020, crescimento de 6,9% em relação ao registrado em março de 2019, ampliação proveniente do incremento nos depósitos em geral. Os recursos captados e administrados registraram saldo de R$ 72,6 bilhões em março de 2020, avanço de 6,9% em relação ao mesmo mês de 2019.

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  • O paraíso condensado

    Publicado por: • 12 maio • Publicado em: A Vida como ela foi

    Quando eu tinha 16 anos, meus pais me mandaram para o internato do Colégio São Jacó, em Novo Hamburgo, bairro Hamburgo Velho (RS), hoje sede da Universidade Feevale. Internato é internato, é como prisão, não adianta luxo na cela. Como eram tristes aqueles anos, para usar uma frase de Lotte, mulher do escritor Stefan Zweig na sua carta de demissão. A cada duas semanas e com expressa autorização dos pais, você fazia uma maratona usando três ônibus pinga-pinga para chegar, no meu caso, a Montenegro. Saía no sábado às 10h e domingo de noite tinha que estar lá antes das 19h.

    Domingos eu já amanhecia triste. Minha mãe colocava uma lata de leite condensado Moça (Viva a Nestle!), aquecida em banho-maria até virar dulce de leche ou algo perto disso. Nem o Santo Graal era tão guardado quanto aquela lata, escondia-a entre meus cadernos, canetas e livros escolares colocados dentro de uma estante com generoso espaço.

    Não se roubava doces alheios naqueles tempos – hoje feliz – e na época tão amargos. Todo santo dia, eu levantava a tampa da latinha e saboreava uma colherinha pequena daquela delícia. Raspava tanto o fundo com a colher que a parte interna brilhava mais que osso de cadáver de camelo ao sol do Saara. O bicho comeu.

    Esse foi meu conceito de felicidade nos tempos do internato do São Jacó. Uma simples lata de leite condensado era entrar no paraíso – em colheradas miúdas para durar mais tempo. Tem alguma moral da história aí, mas não estou aí para fazer a exegese da filosofia de um subproduto gerado por uma simples, eficiente e inocente vaca.

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  • Dos temores gerais…

    Publicado por: • 12 maio • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    …além Daquele Que Foi Só Ducha, o  medo de que o isolamento vá e volte como sanfona de oito baixos. Abre, fecha de novo, reabre, e assim iremos nós para o quinto dos infernos do isolamento vai e volta como se bumerangue fosse. É o que dizem os especialistas. O único consolo é que especialistas, de modo geral, erram mais do que acertam.

    EFEITO SANFONA

    Ninguém aguentaria esse ciclo. Salvo se o número de internações e fatalidades ultrapassar e muito os prognósticos. Assim como fora de um pesadelo que sai do sono e faz parte do consciente, como se cafezinho fosse, durante o dia inteiro.

    SEU GUEDES É O TAL

    O ministro que sustenta o templo bolsonarista disse que 200 milhões de trouxas são reféns de meia dúzia de bancos, de meia dúzia de empreiteiras e de um número reduzido de grandes corporações. Não dá para dizer que fico satisfeito com o diagnóstico do doutor, mas me consola que venho escrevendo sobre isso há muito tempo. Desde os anos 1980, para falar a verdade.

    https://www.banrisul.com.br/bob/link/bobw27hn_promocao.aspx?secao_id=3694&secao_nivel_2=3694&secao_nivel_1=2103&utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=blog&utm_campaign=cartao_cred_virtual&utm_content=centro_600x90px

    Quando a VW e a Ford compartilharam as plataformas do Verona e Apolo, eu pensei cá com meus botões: lá se foi o boi com corda e tudo. Vai sobrar só meia dúzia de montadoras grandes no mundo. Foi o big bang da indústria automobilística. Nos anos 1970, já surgiam os conglomerados financeiros, que engoliram ou quebraram os pequenos bancos.

    MUITOS ESCOLHIDOS, POUCOS CHAMADOS

    Dali para a frente a taxa de letalidade de fábricas de automóveis independentes subiu reto como uma vela. Os grandes bancos ficaram cada vez mais altos e robustos. A palavra de ordem quase virou editoria dos jornais, fusões e aquisições. Conseguimos a proeza de erguer um funil ao contrário, o bico para cima.

    A FALTA QUE ELES FAZEM

    Empreendedores temos poucos no Brasil. Poucos e cobiçosos em demasia. Evidentemente, não é uma generalização. Aqui mesmo nesta querência amada você pode observar que as premiações e homenagens a empresas e empresários praticamente não mudam. E quase não há sangue novo. É como biscoito que sai da forma, tudo igual. É uma tragédia.

    A CIDADE DO UM

    Certa vez apelidei Porto Alegre de Cidade do Um. Só tinha uma grande churrascaria, uma galeteria, uma boate famosa, um cabaré de fama nacional, e até um só clube de futebol. Quando o Grêmio estava por cima, o Inter estava por baixo e vice-versa. E não havia, como ainda não há, mercado publicitário para uma grande empresa jornalística não significa que não temos bons jornais.

    Quando a Caldas Júnior do doutor Breno Caldas imperava, o Diário de Notícias (Associados, a Globo da época) agonizava; quando a Casa de Caldas passou a respirar por aparelhos, a RBS engoliu essa grossa fatia. Rumamos para o Mundo do Um.

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  • Pensamento do Dias

    Publicado por: • 12 maio • Publicado em: Caso do Dia

    Vou ficar um tempão sem dar dois beijinhos nas mulheres.

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  • O Brasil que funciona

    Publicado por: • 12 maio • Publicado em: O Brasil que funciona

    Ampliando os cuidados com seus colaboradores, prestadores de serviços e suas famílias, a CMPC, maior indústria do Rio Grande do Sul, está distribuindo um kit de prevenção ao novo coronavírus que conta com máscaras cirúrgicas, álcool gel e luvas de borracha. A ação visa protegê-los ainda mais durante o período de pandemia e reforçar que, assim como dentro da companhia, os cuidados também devem ser tomados fora do ambiente de trabalho. Principalmente para quem precisar ir ao mercado, farmácia e afins. Ao todo, serão entregues 6.500 unidades do Kit Família que conta também com orientações sobre como os equipamentos e produtos devem ser usados.

    Para manter a produção de celulose, usada como matéria-prima para a fabricação de vários itens fundamentais neste momento que estamos vivendo, como caixa de medicamentos, alimentos e produtos de higiene pessoal e, ao mesmo tempo, cuidar da saúde dos seus colaboradores e prestadores de serviços, a companhia foi uma das pioneiras a implementar um protocolo de prevenção e cuidados ao Covid-19 que conta com mais de 20 medidas. Todas elas alinhadas às orientações e diretrizes de órgãos de saúde e sanitários nacionais e internacionais.

    Entre elas estão o trabalho remoto para as funções administrativas, aferição de temperatura das pessoas antes de ingressarem na empresa, a criação de grupo de Agentes de Prevenção e Cuidados, ajudando as pessoas e garantindo cumprimento do protocolo, adaptação do refeitório com maior espaçamento entre as cadeiras, separação dos talheres em embalagens específicas, e distribuição de máscaras (cirúrgicas e com respiradores) e luvas para todos diariamente.

    “Para a CMPC é fundamental que tanto os nossos colaboradores como os seus familiares estejam protegidos contra este vírus. As pessoas estão no centro de qualquer estratégia adotada para zelar pela saúde e segurança e, também, para darmos continuidade aos negócios”, afirma Mauricio Harger, diretor-geral da CMPC.

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