A febre e a fuga

10 maio • NotasNenhum comentário em A febre e a fuga

O Brasil vive duas realidades, das quais uma virou febre e a outra nos preocupa quando não deprime ou aterroriza. A realidade virtual é asséptica como uma UTI e deslumbrante com o cenário do faz de conta.

A outra, que é a que estamos imersos, é a realidade real, com perdão pelo pleonasmo. Nesse mundo vivemos nós e todas as forças que buscam nosso bem-estar ou querem nos destruir e prejudicar.

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Realidade virtual, presente nos dispositivos como o celular e outras plataformas, pode se dividir em duas: melhorar seu lazer e desempenho profissional ou pode ser a velha fuga. Tipo avestruz, enterrar a cabeça na areia ao ver perigo iminente, metáfora um pouco prejudicada porque não é essa a reação da ave. Mas, vá lá.

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As forças da lei enxugam gelo. Os criadores de diplomas legais frequentemente estão equivocados. As aplicações da lei também. Os governantes correm atrás da máquina de fazer dinheiro, os impostos, e antes de gastar muito, gastam mal.

Quando a realidade é dura demais, alguns seres humanos desligam os neurônios. Outros voltam à vida simples, sem engenhocas eletrônicas, que é tendência em alta.

O resto, que chamamos de povão, apenas tenta sobreviver. Basicamente, vivem como no tempo das cavernas, buscando o que raramente aparece e rapidamente desaparece: a felicidade.

Coisas nossas

É bem coisa nossa que os jornais de domingos destaquem concursos públicos, vencimentos e vagas correspondentes. Nenhum coloca as vagas abertas pela iniciativa privada. Explica-se pela busca de estabilidade. É crença comum que “ninguém vai para a rua” do serviço público.

Coisa muito perigosa

As mensagens on-line anônimas, conhecidas como “pílulas Q” (Q drops) têm seguidores que as reverenciam e interpretam essas pílulas Q como um texto sagrado. E o que pensa o filósofo e professor Yuval Noah Harari para a revista The Economist, que no final alerta “este texto é de um humano”.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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