• Por sinal

    Publicado por: • 26 jan • Publicado em: Notas

     As elites e o Movimento Brasil Livre fizeram feio. Nem sombra de protestos anti-Lula do ano passado. Reuniram apenas uma minoria no Parcão e na Goethe. Um fiasco.

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  • A volta do Conselheiro

    Publicado por: • 25 jan • Publicado em: Caso do Dia

     A postura messiânica de alguns petistas, como é o caso de Lula, é uma tradição da esquerda. O mais emblemático foi Che Guevara, naquela famosa foto que ainda hoje corre o mundo. Reparem nos olhos voltados para o céu, pose típica de santo em santinho católico. No altar de quem acha que precisa de governo mínimo está o deus Mercado; no da esquerda, a santíssima trindade comunista, Marx, Engels e Lênin. Leon Trotsky bem que tentou, mas foi alijado do seu nicho a mando de por outra bondosa criatura comunista, Josef Stálin.

     Lula não. Lula tem todo o perfil para ser o Antônio Conselheiro da Guerra dos Canudos versão século XXI. O Peregrino, como era chamado Antônio Vieira Mendes Maciel, morreu vítima de desinteria e não morto pela arma de um militar, bisavô ou tetravô de um magistrado federal, como asseverou recentemente o ex-presidente.

     Por isso que os fãs de Lula não admitem nenhum erro, nem mesmo pecado venial do seu guru máximo. Como na multidão que seguia e ouvia cegamente o Peregrino. Pode gastar provas e argumentos à vontade que, até mesmo intelectuais que sabem das coisas, não acreditam nem que a vaca tussa e assobie o hino nacional de trás para a frente.

     Lula é um dogma.

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  • As quermesses de igreja

    Publicado por: • 25 jan • Publicado em: A Vida como ela foi

     Uma das melhores lembranças da minha infância e adolescência eram as quermesses de igreja em São Vendelino. Na minha visão de criança, eram deslumbrantes, um parque de diversões como se estivéssemos na cidade grande. Em regra, quermesses era realizadas para angariar fundos para a construção de nova igreja. Que, no caso de São Vendelino, foi um desastre. Botaram abaixo uma das duas únicas igrejas em estilo gótico do estado para dar lugar a um templo insosso.

     Havia cerca de oito a dez tendas e uma cancha de bolão entre a antiga igreja e a venda do seu Schneider. A “cancha” era improvisada, tábuas mal emendadas que não raro se arqueavam de tal forma que parecia a subida da Lucas de Oliveira. As bancas “âncoras” eram a pescaria, com canudo e anzol para fisgar brindes enterrados em uma caixa grande com areia ou sem nada, o tudo premiado, similar a este, mas com brindes para todos, a banca das cucas e doces, a procuradíssima banca de salada de frutas, uma de tiro ao alvo com espingardinha de pressão “flobé”, com penas a guiar o projetil ao alvo ou com rolha para derrubar (e levar) brinquedos e similares.

     A que eu mais gostava era a dos recados. Nesta, escrevia-se uma mensagem enrolada em canudo com o nome da garota a ser alvejada; elas passavam e viam seu nome e respondiam ou não. As meninas também faziam o mesmo. Às vezes, nem se assinava a mensagem. Não lembro se eu tinha fã-clube. Ao meio-dia ofereciam quase sempre creme (espesso) de ervilhas com salsicha, prato que adorava e ainda gosto muito, mas não essa sopa rala de hoje. A festa começava assim que terminava a missa solene de domingo e entrava tarde adentro.

     Meu Deus, como eu gostava das quermesses de igreja.

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  • Quanto sofrimento nos causaram os males que nunca ocorreram.

    • Thomas Jefferson •

  • Mais e menos

    Publicado por: • 25 jan • Publicado em: Notas

     Os organizadores do movimento pró-Lula esperavam 50 mil pessoas no dia do julgamento. No comício de Lula, foi um pouco mais que isso. Mas ontem as expectativas não se confirmaram. As estimativas oscilam entre 20 e 30 mil.

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