• Conhecimento lateral

    Publicado por: • 7 fev • Publicado em: Notas

     Todo conhecimento humano, todos os extraordinários inventos, viagens e envio de sondas espaciais, telescópios no espaço e na terra, aceleradores e partículas, o bóson de Higgs e tanta coisa mais mais Einstein e um pelotão de Hawkings descobriram coisas extraordinárias sobre o universo – mas para o lado. Como alguém nadando numa piscina sem emergir. Conhece tudo sobre os lados, mas nada sobre o que tem lá em cima. Ou seja, como realmente tudo surgiu e para onde vai, segue um mistério absoluto.

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  • Técnicos em agronegócio…

    Publicado por: • 7 fev • Publicado em: Notas

      O SENAR-RS inaugurou ontem o polo da Rede E-Tec de São Sepé (RS) com a presença do presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, do superintendente do SENAR-RS, Gilmar Tietböhl, de autoridades locais e convidados da comunidade. A estrutura, que fica no Parque de Exposições do Sindicato Rural de São Sepé, atualmente atende a 94 alunos que frequentam o Curso Técnico em Agronegócio, e deverá receber outros 60 a partir de março, quando iniciam duas novas turmas do programa.

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  • …com curso de dois anos

    Publicado por: • 7 fev • Publicado em: Notas

     O polo é o local onde ocorrem as aulas presenciais que representam 20% do curso. O restante do conteúdo é transmitido à distância, o que possibilita que os alunos conciliem estudo e trabalho em propriedades rurais. São Sepé é o segundo polo no Rio Grande do Sul a oferecer o curso. O polo de Cruz Alta deverá formar a primeira turma em março, após dois anos de aulas. As inscrições para a seleção do Curso Técnico em Agronegócios estão abertas até o dia 9 de fevereiro pelo site http://etec.senar.org.br/. O curso é gratuito.

     

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  • Previsão baiana

    Publicado por: • 6 fev • Publicado em: Caso do Dia

    – É provável que sim, é provável que não.

    Foi essa a expressão que minha mulher e filha ouviram de um empregado de hotel em Porto Seguro ante a pergunta da possibilidade de chuva à tarde. Em um primeiro momento, achei engraçada a forma de escapulir da cobrança caso chovesse, mas depois cheguei à conclusão que essa era a melhor frase para se dizer em coisas meteorológicas. Erro por erro, prefiro o erro baiano. Explico.

    Nossos previsores costumam dizer que há forte, média ou pouca possibilidade de chuva, mas nunca cravam 100% na previsão. Sem falar que acrescentam mais uma possibilidade da previsão falhar, os tais modelos matemáticos. Tem o europeu e o americano e não sei quantos mais, sem falar que a frente mudou de rumo e se deslocou para o oceano.

    Ou seja, talvez sim, talvez não, mas depende e antes bem pelo contrário. Já os baianos são mais diretos. Prefiro-os em vez dos dúbios, salvo as exceções de sempre.

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  • Meu passado de segurança

    Publicado por: • 6 fev • Publicado em: A Vida como ela foi

     Quando ouvirem a expressão “no tempo em que se amarrava cachorro com linguiça”, acreditem. É usada para mostrar como, em décadas anteriores, a avida era mais simples e a criminalidade baixíssima. Pois durante uma tarde eu fui transportador de valores – e armado – e carreguei em uma pasta comum o que hoje seria R$ 1 milhão ou até mais. Deu-se em meados dos anos 1960, quando era funcionário comum do Banco da Província, hoje Santander, rua Uruguai com 7 de Setembro, recém chegado do interior.

     No terceiro andar, eu trabalhava na seção “arrancada”, assim chamada porque nós tirávamos os grampos das duplicatas. Em um espaço, ficavam os chamados procuradores, funcionários mais graduados que, como o nome indica, podiam representar o banco em operações em cartórios, levar documentos e contratos sigilosos para empresas e até levar dinheiro para as agências do Interior que estavam com o caixa baixo. Em viagens longas iam de carro, nas mais curtas, de ônibus mesmo. E sempre em duplas.

     Certo dia, na primeira hora da tarde, fui chamado para a sala do chefe dos caras. Deu-se que um deles tinha que levar com urgência uma quantia grandinha de dinheiro para a filial Osório. Como não havia outro procurador disponível perguntaram se eu não topava essa. Claro que sim, só arejar a cabeça naquela monotonia já valia a pena. E ganharia dinheiro para a refeição e uma diária. Dava para comer um bife de verdade com DOIS ovos na pensão da dona Eda, na rua Riachuelo.

     Deram-me um .38 carregado, um porte de arma (ao portador, imagina) que coloquei no cós das calças; cada um de nós – o nome do outro era Homero – carregou uma pasta inchada de cédulas de cruzeiro, moeda da época. Fomos sem nenhum problema e de ônibus PINGA-PINGA, imagina, porque não havia direto. Fiquei pensando o que aconteceria se alguém soubesse que carregávamos aquela dinheirama toda. Provavelmente, nada.  Sim, se amarrava cachorro com linguiça. E agora posso acrescentar uma nova profissão por poucas horas que fosse das tantas que já tive.

     Sim senhores, naquele tempo se amarrava cachorro com linguiça.

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