• O voto desperdiçado

    Publicado por: • 8 fev • Publicado em: Caso do Dia

    Claudio Lamachia

    No discurso que fez na posse dos ministros Luiz Fux e Rosa Weber como presidente e vice do TSE, o presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, clamou por mais responsabilidade ao votar. “Se [o povo] tem o poder e não o exerce, torna-o inócuo. Pior que isso: transfere-o a pessoas desqualificadas e delas se torna refém.” Isso é fato, mas, com a licença do presidente da OAB, vou além. Esse voto não é apenas desperdiçado. A soma destes desperdícios acaba por eleger incompetentes, inconsequentes e, não raro, gatunos. É mais que um voto posto fora, é um bumerangue que vai e volta atingindo a cabeça do eleitor.

     Por isso, sempre se diz que nenhum governante ou parlamentar é marciano. Todos eles nasceram e se criaram aqui. Então, se forem mal na gestão/mandato a culpa é do eleitor. Ah, mas ele não sabia e teve boas intenções, dirão. O problema é que, de boas intenções, o inferno está cheio, como diz o provérbio, e não é consolo para ninguém.

     Em última análise, o culpado é o eleitor. Temos sociedades fortes e fracas mundo afora, algumas são enganadas sempre, outras aprenderam a dura lição. Mas não me iludo. Não teremos pelo menos uma massa crítica ponderável nem no longo prazo enquanto a educação, a falta de leitura para formar um juízo crítico e o conhecimento continuarem sendo o que são hoje.

     Foto: OAB/Divulgação

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  • A bronca do seu Ernesto

    Publicado por: • 8 fev • Publicado em: A Vida como ela foi

     Seu Ernesto Moser, proprietário do restaurante Dona Maria e do Chalé da Praça XV, ambos no Centro Histórico de Porto Alegre, tinha uma bronca especial com os ventiladores de teto comuns na época. Inclusive ele os tinha nos dois estabelecimentos.

     Certo dia, estávamos jogando fora numa mesa do Dona Maria quando um garçom ligou os ventiladores. O austro-brasileiro olhou para o teto com uma leve irritação e sentenciou.

     – Esfriam a comida e esquentam o chope.

       

     

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  • No Brasil, é difícil prever até o passado, quanto mais o futuro.

    • Carlos Brickmann, jornalista •

  • O paciente reage

    Publicado por: • 8 fev • Publicado em: Notas

     É permitido colocar algumas doses de otimismo no pronto restabelecimento da Beneficência Portuguesa de Porto Alegre, talvez não muito “pronto”, mas, pelo menos, “agora vai”, como disse o presidente do Sindicato Médico do RS, Paulo de Argollo Mendes. O Simers está sendo fundamental no processo. Tudo indica que no médio prazo a centenária instituição possa respirar sem aparelhos.

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  • Prêmio da Caixa

    Publicado por: • 8 fev • Publicado em: Notas

     Lá veio a Caixa de Novo com suas comparações. A Mega Sena que corre hoje deve pagar R$ 59 milhões o que daria, segundo a instituição, para comprar 168 apartamentos no valor de R$ 350 mil. Ou seja, o preço de uma casa modesta. Se eu comprasse os 168 apartamentos tipo Minha Casa Minha Vida não ganharia aluguel suficiente nem mesmo para pagar o IPTU. Não, eu queria os R$ 59 milhões mesmo, dona Caixa, aí decido o que vou fazer com eles. Aliás, já está decidido.

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