Começou
Sexta-feira passada, foi o Ano Novo chinês, regido pelo cachorro. No Brasil e no politicamente correto, o ano do Pet.
O dinheiro não traz felicidade – para quem não sabe o que fazer com ele.
Sexta-feira passada, foi o Ano Novo chinês, regido pelo cachorro. No Brasil e no politicamente correto, o ano do Pet.
O crime organizado “quase” tomou conta do Rio de Janeiro, disse o presidente Michel Temer justificando o decreto que passa a segurança do Estado para as Forças Armadas. Quase coisa nenhuma. Eles tomaram conta já a partir dos anos 1960.
Começou sorrateiramente com os bicheiros – que têm no jogo do bicho apenas parte dos seus negócios – patrocinando as escolas de samba a partir da profissionalização do carnaval carioca, uma boa maneira de lavar dinheiro. Bicheiro carioca é como a máfia do filme O Poderoso Chefão. Eles parecem simpáticos e amáveis.
E com o jeito bem nosso de “ué, mas que mal tem?” o estado foi se entregando ao crime organizado. O Comando Vermelho vem dos anos 1970 e, no Rio Grande do Sul, as facções copiaram o modelito CV. Então não é de agora. E como disse alguém no Face, em uma semana vai ter quem se queixe da “truculência” dos militares.