• Raul Rubenich

    Publicado por: • 21 mar • Publicado em: Caso do Dia

    Registro com pesar o falecimento do jornalista Raul Rubenich,76,  amigo de décadas. Sua especialidade era a área internacional. Foi Editor da Internacional do velho Correio do Povo e depois da ZH quando eu fazia o Informe Especial, anos 1980. Nossos pais eram amigos. Era um sujeito brincalhão e cada encontro era um convite à risada.

     

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  • Sem papo

    Publicado por: • 20 mar • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Essa placa localizada em espaço nobre do bairro Moinhos de Vento é das tais que fazem pensar. Olhando mais em baixo lê-se que é brincadeirinha, que tem WIFI sim, mas o recado foi dado: conversem. Não preciso explicar o que acontece com casais em bares, às vezes conversando um com o outro pelo Whats. É o fim da comunicação.

    Aliás…

    …continuo achando que a frase “o meio é a mensagem” de Marshall McLuhan é uma das principais ou a principal frase do século XX. As geringonças eletrônicas dominam nossa vida.

    Opção pelo centro

    O seminário do MDB “O Brasil que saiu das urnas – e as novas perspectivas de representação” reuniu um bom povo no Imbé, no Litoral Norte do RS, no final de semana. Líderes históricos da legenda e expressiva representação de jovens acompanharam o espaço de reflexão sobre o futuro da atuação dos partidos sob os pontos de vista político, econômico e de comunicação.

    O debate foi provocado através de manifestações do economista Gustavo de Moraes, do cientista político Fernando Schüler e do filósofo Luiz Felipe Pondé (por vídeo). Gustavo de Moraes fez um retrospecto da influência da intervenção do Estado na vida das pessoas, e o resultado dessa atuação nos dias atuais. Como alternativa, opinou que o caminho para a recuperação econômica é impulsionar atividades que envolvam a função do Estado nesta primeira metade do século XXI é de ser um facilitador e conduzir o cidadão para uma nova esperança”, finalizou o economista.

    O cientista político Fernando Schüler, que eu particularmente acho excepcional, falou sobre a atuação dos partidos no novo contexto político. Schüler sugeriu que quem tiver liderança no País precisa assumir o papel de condutor do processo da reforma política que, na sua opinião, é um vácuo da vida brasileira. Questionado se a democracia estaria ameaçada, foi taxativo ao negar. Enfatizou que as instituições brasileiras são muito fortes e independentes. “Prova disso é que sobrevivemos ao PT e iremos sobreviver ao Bolsonaro”, criticou.

    Resumo da ópera

    O MDB é uma das tantas siglas que precisa se reconstruir. Melhor, uma reengenharia é vital. Todo o espectro político-partidário do Brasil precisa, independente de uma reforma eleitoral. O que eu temo é o que chamo Efeito Lampedusa, escritor que escreveu O Leopardo, cujo personagem disse ao filho ser preciso mudar tudo para continuar como está.

    Ainda acho que teremos grandes revoluções nas mídias sociais, parte pela acelerada tecnologia que também se renova. O que mais temo, porém, é que partidos, empresas, meios de comunicação optem por não ousar mais. O povo-consumidor que diga o que quer que nós providenciamos, por aí. O povo quer lixo? Dê lixo a reveria para eles, ora.

    Em parte já está acontecendo. Em matéria de inovação é um desastre, vide as novelas da Globo. É a cobra comendo o próprio rabo.

    E daí?

    Porto Alegre teve redução de 61,7% dos homicídios em fevereiro. Não larguem foguetes. Meio mundo da Capital estava nas praias,

    Funcriança

    A campanha da Assembleia Legislativa “Valores que ficam – Destinação do IR ao Funcriança” será lançada hoje às 8h no Salão Júlio de Castilhos da Casa do Povo.

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  • As geringonças eletrônicas regem nossa vida.

    • F. A. •

  • A prisão do delegado

    Publicado por: • 19 mar • Publicado em: A Vida como ela foi

    O Horto Mercado da Quintino teve seus momentos de glória até meados dos anos 1990, quando a família proprietária vendeu o imóvel. Não era mais propriamente um entreposto de frutas, legumes, hortaliças etc. Apenas um arremedo de supermercado, floristas e outras (poucas) operações.

    Mas tinha um bar muito bom, o Box 21, espaço ainda embebido do espírito e dos fantasmas dos falecidos bar-chopes que era o diferencial de Porto Alegre. Turmas ruidosas, lanches e pratos que atraíam forasteiro. Teve vários sócios, às vezes três e às vezes dois até que a grande ceifadeira matou o Box exatamente por falta de segurança jurídica. O bar tinha uma coisa que matou os bar-chopes: estacionamento.

    Entre os vários personagens inesquecíveis figurava um policial, que era chamado de “Delegado de Prisão de Ventre”.

    Nunca tinha prendido ninguém.

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