Os mortos vivos

16 set • NotasNenhum comentário em Os mortos vivos

Além da desatenção que aumenta a olhos vistos, um outro problema até pior que esse navega na geleia geral em que se transformaram as novas gerações: a falta de iniciativa. Parecem mortos vivos. Essa é uma queixa geral, de grandes  empregadores a donos de pequenos negócios. Para piorar o quadro, universitários sofrem dessa deficiência no primeiro emprego.

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Apostaria muitas fichas que o mundo virtual piorou essa preguiça crescente. Como é tudo mastigadinho, caso do Google, por que ir adiante? No caso dos jornalistas, é de chorar quando a pauta exige busca de dados básicos e fontes.

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Por isso quem se destaca chama atenção, cresce na parada e se dá bem. Enquanto os deficientes intelectuais marcam passo e ficam na mesma. No caso do jornalismo, a primeira condição para ser um bom é a curiosidade. Sem ela, fica como relógio, só marca as horas.

Mudanças no galpão

Amores do Sul 1

Uma tradição viva e com significados diferentes para cada um dos gaúchos. Esse foi o resultado da pesquisa que o Boticário realizou em sete regiões do estado para criar a homenagem “Amores do Sul”, em setembro. O nome evidencia o amor que os gaúchos têm pelas tradições, e que não param no tempo: o chimarrão ganha bomba de vidro, o churrasco é recheado de legumes na brasa, a bombacha é acompanhada de tênis ou jaqueta de couro.

Poderíamos acrescentar que tanto o até quanto o churrasco adquiriram terminologias próprias. É chima e churras.

A pinga do Joãzinho

O Superior Tribunal de Justiça atendeu pedido do fabricante de uísque Johnnie Walker e condenou uma fabricante mineira de cachaça a mudar o rótulo de João Andante. E outra coisa engraçada. Os adeptos desse uísque chamavam e até a propaganda da bebida no Brasil a ele se referiam como Joãozinho Caminhante. Os mineiros acharam que Andante não chamaria a atenção dos gringos. Mas chamou.

A bebida que assaltava

Nos anos 1960, havia uma marca de uísque chamada Mansion House, muito popular nos bailes de então por ser mais barata em comparação com os caríssimos uísques importados. Só que a qualidade acompanhava o preço. O gosto era tenebroso.

Por isso nos o chamávamos de uísque Mãos ao Alto.

Mercado fashion

Sob o conceito inovador de entregar inteligência criativa ao mercado fashion brasileiro, a diretora de Negócios da Agência Escala, Andrea Klemm, ao completar 11 anos de empresa, passa a ser sócia da spin-off da DK Fashion Marketing.

Absolvição pelas aspas

É muito engraçado a forma como os jornais manifestam sua indignação com ofensas a terceiros: repetem os ocultos a eles proferidos. Vejam o caso do político paulista que ofendeu pesadamente o ministro do STF Alexandre de Moraes, usando termos chulos. Em circunstâncias normais, jamais os publicariam, mas no caso os repetiram colocando as expressões entre aspas.

Quer dizer, aspas absolvem a repetição das ofensas. Quem não leu antes vai ler agora. Só tenho uma dúvida, se o redator esqueceu desse pormenor ou as repetiu para endossar os impropérios.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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