Os gringos como eles são

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Você compra ou desenvolve operação gastronômica como uma churrascaria que dá muito certo. Em pouco tempo, a demanda é tão grande que você abre uma filial, depois duas e, se preciso for, mais uma.

Então chama a muié e a filharada e diz que está feito. O futuro dos netos está garantido. Vale para quase todo mundo, mas não necessariamente para os gringos da Serra Gaúcha.

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Especificamente, para aqueles que economizaram desde a juventude até chegar ao sucesso empresarial. A maior parte deles não se encosta, não. Vão querer mais e mais churrascarias ou outra operação até chegar a uma massa crítica de mais de uma dezena.

Então passa os fogos, como se diz, e vende o conjunto da obra para um único comprador. Às vezes, fundos de pensão nacionais ou estrangeiros.

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A essa altura, você já estaria com o burro na sombra, mas não estes gringos. Especialistas na arte das panelas e dos espetos, começam outro negócio até chegar novamente a tal massa crítica, número de filiais que atraem compradores de guaiaca cheia.

Começo, venda,  recomeço

Foi assim com uma rede gaúcha que fez sucesso nos Estados Unidos, partindo de uma simples operação em solo gaúcho. Depois do pé no freio causado pela pandemia, engataram marcha após marcha e já somam 14 operações.

Quando chegarem a 24, uma questão de tempo, vendem, começam novos negócios e investem parte do lucro da venda. Assim, diversificando a carteira de aplicações financeiras, imobiliárias ou societárias. São empreendedores natos.

Freud

Ontem fui à redação do JC com uma blusa vermelha. Uma colega colorada me abordou.     

– Gostei do vermelho.

Respondi com uma história de Sigmund Freud. O pai da psicanálise gostava de fumar charutos, então um discípulo perguntou se ele não se tinha dado conta que fumava um símbolo fálico, do latim falus, órgão genital masculino, também conhecido como pai de todos.

Resposta de Freud:   

– Bem, às vezes, um charuto é apenas um charuto.

Às vezes, uma blusa vermelha é apenas uma blusa vermelha. 

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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