Os eternos conhecidos

23 nov • Sem categoriaNenhum comentário em Os eternos conhecidos

Foto reprodução de internet

E, passado todo esse tempo, ele e outros da sua época são lembrados, e suas músicas cantaroladas. Erasmo fez shows até os 80 anos.

A morte do cantor e compositor Erasmo Carlos, aos 81 anos, ecoou muito entre os jovens. Observei isso na redação do Jornal do Comércio. A Jovem Guarda é do início dos anos 1960.

Há dias, vi Martinha, cantora também da Jovem Guarda, no programa Silvio Britto, outro daquele tempo (Lembram de “Tá todo mundo louco, oba!”?). Aos sábados, às 21h, no Canal Viva.

Então me caiu com estrondo a ficha de como os artistas velhos dão banho nos artistas novos, que, com raras exceções, vêm e vão nos seus 15 minutos de fama.

O resto é silêncio

Rolando Boldrin reinou na música sertaneja raiz até morrer, aos 86 anos. Até o corretor da Samsung lembra dele, o que não acontece com palavras hoje pouco usadas. Inezita Barroso nos deixou há alguns anos, mas seu programa Viola Minha Viola, na TV Cultura, é reprisado até hoje.

Outros artistas também logram êxito quando saem do fundo do baú. E isso acontece porque eles são bons e porque bons mesmo nascem poucos. O que além de lamentável, é muito triste.

No humor televisivo é a mesma coisa. Chico Anysio e Jô Soares morreram sem deixar sucessores. O que se vê nas redes é humor sem humor.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

FacebookTwitter

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

« »