O vento que sopra aqui…
O frio está na moda, e a moda gosta do frio. Verdade que esse ventinho sacana, o minuano, nosso melhor vento de piorar a sensação térmica, convida a uma cama com cobertor de boa qualidade. Esse vento e o minuano são o nosso diferencial em relação a outros frios.
…não é o vento que sopra lá
Ainda tenho o meu cobertor de penas de ganso, laboriosamente conservado há décadas, herança de dona Felicitas Avelina Selbach Albrecht, que vinha a ser minha mãe.
Frio elétrico
Cobertor elétrico, já tiveram um? Certa vez, fui a Curitiba em pleno inverno – que lá pode ser mais frio que aqui – e o hotel disponibilizava um. Não gostei. Cobertor tem que ter peso e o elétrico é quase um lençol. E ainda tem aquele medinho de fio desencapado embaixo de você. Já imaginou, morrer eletrocutado por coberta?
Certo, para aquecer a cama é muito bom, mas depois de quentinha, quero um cobertor clássico.
Suando em bicas
Vocês que detestam o frio se queixam também do calor forte. São coisas bem nossas. No verão do Hemisfério Norte, o Canadá teve calor acima de 40 graus C. A Costa Leste dos Estados Unidos ferve.
O pensador Eric Hobsbawm escreveu o livro A Era dos Extremos. Quem sabe adaptamos o título para o clima atual?
A nevinha
Basta cair um bloco de neve na Serra Gaúcha que lá se vão multidões alvoraçadas subindo admirados para ver neve de mentirinha. Neve de verdade o Rio Grande do Sul teve em 1965, é dela lembro bem. Foi neve para mais de metro, literalmente. Fotos mostram casas, ruas, carros e calçadas cobertos com neve de até 60 cm de espessura.
Quando neva em São José dos Ausentes, Flores da Cunha e região, quem fatura é Gramado, sua hotelaria e o comércio.
Perguntinha
Por que não destacam que o número de óbitos por Covid no Brasil caiu 21% em uma semana? Saiu no Diário do Poder, do Cláudio Humberto.
Fotos da web