O triângulo porto-alegrense
O Caribe tem o Triângulo das Bermudas, onde tudo desapareceu sem explicações, que hoje se sabe foram problemas de bússola magnética antes do advento da navegação por satélite e inercial. Outras regiões do mundo têm algo semelhante, como o desaparecimento de aliens do famoso Hangar 51, em Nevada, EUA.
Porto Alegre também tem o seu mistério particular. Os desaparecimentos costumam acontecer na antevéspera dos feriadões.
Como o 7 de Setembro cai na quinta, o feriadão é algo normal. Mas tem algo no ar além dos aviões de carreira. Automóveis com seus motoristas desaparecem dos estacionamentos públicos e privados utilizados pelo funcionalismo público dos três poderes já dois dias antes do evento. No caso de agora, desde terça-feira.
Ufólogos foram consultados e, após busca nas bases, garantiram que não foram abduções. De resto, não querem nada com a tecnologia ultrapassada dos nossos automóveis.
Alguns foram vistos em cidades turísticas, na serra ou litoral. Há quem diga que ficam entre o mar e o bar. Ou entre o lar e a churrasqueira.
Mas não há comprovação científica. Eis nosso mistério administrativo.
Mais essa
Leio num release que recebi de uma consultoria que, para desinchar a máquina pública, o gestor deve identificar o que funciona e o que não funciona, segundo o alerta de um especialista em administração municipal. Uma perguntinha só, seu consultor: e se quem não funciona é o próprio gestor?
Náuseas de leitor
“Fico muito irritado com aquela conversinha vigarista dos tais “termos de uso e privacidade”, onde alguém escolheu milimetricamente os termos ali usados (e copiados à exaustão). Êta Brasil veio!.
Enfim, vamos ver no que dá. Raras são as empresas que se limitam aos tais termos dentro dos limites de sua especialidade. Em sua grande maioria, citam o “tratamento” dos dados pessoais do usuário e a possibilidade de os mesmos virem a ser compartilhados por empresas “parceiras”. Essa conversinha chega a dar náuseas!”
Falou e disse, meu amigo.
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
