O trem que não era para passar

31 ago • A Vida como ela foiNenhum comentário em O trem que não era para passar

Ano 1973. Eu era um dos produtores do programa A Grande Noite na TV Difusora, hoje Bandeirantes, com Ernani Behs como titular. Na época, a Globo não era líder de audiência, muito pelo contrário.

O diretor-geral Salimen Júnior contratou a série Os Detetives, que a Globo refugara. Sucesso total. 

A Grande Noite era um talk show classudo, um dos primeiros, se não o primeiro do Brasil. Exibido ao vivo, aos sábados à noite.

Entre outros, artistas que se apresentavam em Porto Alegre pelo selo Continental davam canja no programa. Um deles foi o Demônios da Garoa, que eu pessoalmente fiz questão de trazer. O sucesso do grupo naquele ano foi Trem das Onze.

Antes do grupo entrar no estúdio, o líder, Analo, puxou-me pela manga.   

–  Pelo amor de Deus, diz para o apresentador não pedir que cantemos o Trem das Onze. Não aguentamos mais.   

Adivinhem a música o que os telespectadores pediram.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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