O renascer de um fracasso

21 nov • NotasNenhum comentário em O renascer de um fracasso

Já se discutiu em prosa e verso o que atravanca nosso progresso enquanto nação Como entramos nesta espiral burocrática e ineficiente e como nela permanecemos, dando voltas e mais voltas para terminar no começo.

A falência dos governos é uma realidade E, tirando as famosas ilhas de excelência, o Estado simplesmente não funciona. E por que é assim?

Nos últimos dias, o Brasil foi exemplo de insanidade raras vezes vista na história. Proibiram a entrada de garrafas de água em show da cantora Taylor Swift quando fazia 40 graus centígrados O governo patrocina a viagem e estada de uma estrela do tráfico.

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Já um clube de futebol não quer pagar R$ 400 milhões que deve para a Caixa, com possível intervenção do Presidente da República. Tudo isso enquanto o Sudeste torra, e o Sul naufraga de novo.

São tantos os vícios de origem que não se sabe por onde começar. Interessa menos conhecer as origens deste mau funcionamento e mais por que esse status quo permaneceu assim.

Vamos pegar o recente show da cantora Taylor Swift no Rio de Janeiro em que foi ceifada a vida de uma turista Tudo porque há algo de muito errado na legislação penal brasileira.

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Os suspeitos correm pouco risco de ir para a cadeia. E quando vão, é por horas.

Leis frouxas, leis demais, mas pouco eficientes, a cultura do coitadismo, que se estende aos soldados do crime e do tráfico, a ineficiência dos legislativos, em especial a Câmara dos Deputados. Ou seja, um festival de egos e um tsunami de incompetências.

Assim somos nós. Mas está tudo errado? De uma forma geral, sim, com as exceções de sempre.

Vamos pegar o tempo dos mandatos do Poder Executivo. No caso do Presidente da República, de quatro anos. No primeiro ano, ele toma pé da situação e faz acordos de toma lá dá cá para ter governabilidade. Mas a máquina ainda é nova para ele.

No segundo ano de mandato, a neblina começa a levantar. No terceiro, finalmente a coisa engrena. Mas no quarto ano o café começa a esfriar, porque se aproxima a nova eleição. Do meu ponto de vista, o bom seria mandato de cinco anos, com ou sem reeleição.

Resumo

São tantas as emoções que vou adicionar mais uma: de quatro em quatro anos, o governo que chega destrói o governo que se vai, que por sua vez liquidou com o governo antecessor.

Time completo

O Banrisul realizou um café da manhã com a imprensa, nesta segunda-feira (20), para anunciar as diretrizes da nova gestão, que tomou posse em novembro deste ano. Na ocasião, foi lançado o novo posicionamento — baseado nos pilares de uma empresa aberta, uma companhia inteligente e uma instituição rumo aos 100 anos. A apresentação contou com a presença do governador Eduardo Leite e do vice Gabriel Souza.

Crédito: Thiago Ferraz/Divulgação

O presidente Fernando Lemos apresentou a nova diretoria. O grupo é composto por Gaspar Saikoski, Luiz Gonzaga Veras Mota, Elizabete Rejane Sodré Tavares, Carlos Aluisio Vaz Malafaia, Adriana Celestino, Ivanor Antonio Duranti, Irany Sant’Anna Júnior e Fernando Postal.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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