O que (quase) todo mundo quer

27 jun • NotasNenhum comentário em O que (quase) todo mundo quer

A vida eterna. Aqui. Por isso o fascínio por múmias, faraós, até zumbis, o prolongamento do tempo que vivemos na Terra.

Tema de incontáveis livros e filmes, mesmo que acha que uma vida só basta, na hora da opção beber água, o papo muda. A questão saiu da área romântica e hoje é científica.

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Um corpo para não chamar de seu

Os avanços da medicina e das próteses orgânicas pode levar, sim, ao prolongamento da vida terrena, embora o “para sempre” me pareça duvidoso. Mas, antes disso, temos o problema cérebro: os neurônios suas ligações que perdemos aos milhões depois de determinada idade?

Para ele não há prótese e duvido que possa haver, a não ser que se os substitua pela Inteligência Artificial (IA). Se isto acontecer, a Humanidade terá alcançado o grau máximo de estupidez.

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Vejamos o que aconteceria: um corpo sem idade, cheio de órgãos transplantados e pele esticada de origem de pessoas mais jovens ou sintéticas, olhos digitais e tudo que cerca o corpo. No cérebro, conexões não humanas, um ser caminhante sintético programável à distância. Ou, independente.

Zumbis ao avesso

Na ficção, são pessoas ou animais com carne apodrecida e sem pensamento próprio movidos pelo desejo de comer carne. Para matá-los, só com tiro na cabeça, uma falha no roteiro porque teoricamente zumbi não tem cérebro. Mas que seja.

Os perpétuos

Com eles seria o contrário. A carne não estaria podre e, no cérebro, conexões artificiais que necessariamente teriam o DNA da imbecilidade humana. E não estou me referindo à condenação divina, é uma invenção de e para desmiolado embora tenha cérebro.

Os provisórios

Do meu ponto de vista e me colocando no lugar de alguém que cai do alto de prédio, passando pela metade e gritando “por enquanto tudo bem!”, eu só queria uma aterrissagem suave. No momento, atormentado por uma gripe medonha, sou mais pragmático, uma vacina que realmente funcione ou um medicamento capaz de curá-la em pouco tempo de espirros e nariz entupido.

Digamos, 10 minutos, para eu não esquecer que não quero viver anos e anos espirrando e fungando. Não é exatamente uma vida feliz.

Meu braço é um chuveiro

Isso tudo posto e alinhavado, pergunto-me porque só parte dos vacinados fica livre da gripe ou da covid. Faz um mês e lá vai pedrada que me furaram o braço – parece um chuveiro – e agora pego uma das gripes mais inesquecíveis de toda minha vida.

Zardoz

É o nome de um filme de ficção científica dos anos 1970, em que os personagens não conseguem morrer. Tem Sean Connery como ator central. Deve ter na Internet. Recomendo.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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