Ó, que delícia de país!

24 maio • NotasNenhum comentário em Ó, que delícia de país!

O ex-governador Eduardo Leite estaria arrependido por ter saído do governo gaúcho antes do tempo, perdendo valiosa janela de visibilidade nacional enquanto o PSDB demorava em tirar João Doria da candidatura a presidente. Doria fincou pé até ontem, e jogou a toalha. Nesse meio tempo, Leite ficou sem eira nem beira, sem decidir o que fazer ou não fazer.

Faz que vai mas não vai

Ontem, João Doria reconheceu o que todos já sabiam, que não tinha apelo popular nem a simpatia da cúpula. Tucano e como alguns partidos pequenos, tem mais cacique que índio.

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Havia saído uma matéria na ZH informando que ele estava mesmo pensando em concorrer ao Piratini, mesmo tendo dito durante a campanha que  não o faria. Aí entrou a roda da vida e jogou o destino pra lá.

E agora, ele voa até o ninho que nunca foi bem visto ou a cacicama tucana aponta para ele e diz Ecce Homo, eis o homem. Até porque falta pouco para a hora do juízo final, e teriam que procurar um  candidato potente ou pelo menos de bom tamanho para ocupar o lugar de Doria.

https://cnabrasil.org.br/senar

É mais claro do que água mineral que Leite está numa sinuca de bico. Ou aceita disputar a Presidência ou concorre ao Governo do Estado, mesmo tendo prometido o contrário. Não é fácil para ele escolher seu destino, que deu reviravoltas sucessivas. Como se diz em filmes policiais, twist viradas. Hoje ou amanhã saberemos. Ou não.

Sobre salsichas e hortigranjeiros

Outro problema para a cúpula do PSDB é achar um bom vice, que não seja água de salsicha. Sem gosto como o picolé de chuchu. Geraldo Alckmin é de Lula.

Gosto é gosto, mas…

…não inventaram sopa melhor do que a de legumes com batata e milho. Milho é algo Sobrenatural de Almeida, como dizia Nelson Rodrigues, dá gosto melhor em quase tudo. E batata também. Só não gosto de chuchu. O pouco gosto que tem é ruim.

Das antigas

Jacó Lamb e amigos, fotografados em 1890. Eram responsáveis pela manutenção de estradas de São José do Hortênsia (RS). Com motoniveladora, retroescavadeira e tratores é bem mais fácil, não é mesmo? 

Foto publicada no FB por Felipe Kuhn Braun

Perigo subterrâneo

O poder público deveria multiplicar os pontos de coleta de baterias de eletroeletrônicos. Quando se fala neste tipo de lixo imediatamente vem a lembrança de celulares, o que é um erro, porque é apenas um entre trocentos cuja soma deve resultar em toneladas diárias nas grandes cidades.

Com a multiplicação de equipamentos que usam pilhas e baterias como lanternas, luzes de emergência com a tecnologia LED, o descarte irregular deles ou da fonte de energia deve ser enorme. Com o tempo, lixo tóxico vai parar o lençol freático.

Advocacia

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Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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