O horror absoluto
Mulheres estupradas e mortas a tiros ou pontapés. Civis israelenses decapitados com pás, aos gritos de “Allah é grande”, assassinos sorrindo nas selfies.
Famílias inteiras mortas e, depois, incendiadas dentro de casa ou em carros. Pessoas mortas até em sanitários químicos, pai e filho colocados em um quarto por um terrorista que joga uma granada.
São imagens de vídeos do próprio Hamas e seus militantes (com áudio ), mostrados ontem na Federação Israelita do RS. A parte do assassinato de crianças é tão terrível que não teria forças para comentar.
Foram poucos os jornalistas convidados. Na saída, não houve sorrisos. Boa parte estava com os olhos marejados de lágrimas.
A cada cena antecede uma explicação indicando a fonte das imagens. Maioria do próprio Hamas, feitas com celulares, além de câmaras de vídeo e bodycam nos terroristas, caso alguém queira levantar a teoria da conspiração. Para montar todas as cenas precisaria de todos os atores e atrizes e crianças dos Estados Unidos.
Somente assista se não for cardíaco. As cenas são muito fortes:
Inteligência destruidora
Marcelo Senise – Idealizador do Instituto Brasileiro para a Regulamentação da Inteligência Artificial, escreveu um artigo preocupante sobre a IA. Leva o título de Regulamentação Urgente da Inteligência Artificial nos Processos Eleitorais é Imperativo como defesa da Democracia no País. Leia um trecho.
“Durante o testemunho no Congresso dos Estados Unidos, o CEO da OpenAI, Sam Altman, alertou enfaticamente que o uso das IAs para comprometer eleições é preocupante. Ele ressaltou que a IA não é apenas uma ferramenta para produzir conteúdo manipulado. Mas um ecossistema complexo, capaz de analisar e manipular dados para influenciar a opinião pública e as decisões políticas.
A autonomia dos sistemas de IA na segmentação de eleitores levanta questões éticas profundas, alimentando estratégias personalizadas baseadas em informações muitas vezes enviesadas. O impacto não reside somente na disseminação de informações distorcidas, mas sim na manipulação das percepções coletivas, uma verdadeira ameaça à integridade dos processos democráticos.”
Controle de riso
Eu não sei como apresentadores de telejornais conseguem segurar o riso quando ouvem algumas frases ditas por gente. E gente do governo. É preciso ter muita força de vontade.
Aqueles que rugem
Lançado em 1959, uma comédia chamada “O Rato que Ruge”, em que um pequeníssimo país escondido na Europa declara guerra aos Estados Unidos, fez sucesso. O batalhão precursor com o ator Peter Sellers, embarcou de navio para o que achavam ser um país satélite.
Chegando em Nova Iorque, fizeram força para explicar que a cidade e todo o país agora pertencia a eles. Ninguém entendeu, claro.
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
