No início dos anos 1960, um político mineiro falou: “Façamos a revolução antes que o povo a faça”.
Engano, tal como Tomasi di Lampedusa, no livro O Leopardo, as coisas têm que mudar para continuar a mesma coisa. Por isso, somos um país de mesmices.
Só quem se aperfeiçoa é o Crime S.A, que atingiu o estágio dos sonhos: mandar o crime de dentro dos presídios. Nunca houve logística mais eficiente que essa. Os verdadeiros apenados somos nós.
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
Já foi mais interessante ler jornal neste país. De alguns anos para cá, parece o Bolero de Ravel, uma peça erudita que repete a mesma estrofe musical por uma eternidade. Tem quem goste, assim como tem quem goste de pizza de estrogonofe. Fazer o quê, eu
O Brasil só vai sair do atoleiro quando aceitar que existe realidade. Fernando Albrecht Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero
Toda e qualquer missão difícil é chamada como missão impossível. Entre tantas outras, a aparentemente mais impossível é impedir que detentos comandem ações criminosas de dentro dos presídios, como acontece em Canoas. É a falência do sistema
O fato do presidente Lula assumir as negociações com o Congresso é a falência do meio-campo do seu governo. Por inabilidade ou incapacidade, com mais fichas na primeira, o chefe teve que entrar em campo. No fundo, a falha foi dele ao escalar pernas de
Já foi mais interessante ler jornal neste país. De alguns anos para cá, parece o Bolero de Ravel, uma peça erudita que repete a mesma estrofe musical por uma
Já foi mais interessante ler jornal neste país. De alguns anos para cá, parece o Bolero de Ravel, uma peça erudita que repete a mesma estrofe musical por uma