O Chiquinho de todos nós
Mais uma aprontada deste azarento 2020. Morreu, com apenas 59 anos, de infarto, o nosso querido Ilmar Tasca, o Chiquinho do Barranco. Na sexta foi o Marco Antônio Kraemer, outro sujeito de que todos gostavam. Quem nunca foi no Barranco e quem não conhecia o Chiquinho? Sempre de bom humor.
Nos conhecemos desde 1969, imagina, quando o Barranco abriu a casa da avenida Protásio Alves. Eu era repórter policial quando saboreei o primeiro espeto na casa. Foram décadas de amizade, junto com o outro sócio, o Elson Furini. Eu sempre brincava com os dois, porque um se chamava Ilmar, mas chamado por Chiquinho, e o Elson é conhecido como Élcio.
Devia ter uma lei proibindo morrer com essa idade.
MISTÉRIOS DO CAPITÃO
Pela segunda vez, Jair Bolsonaro diz que a pandemia está no fim, que temos esse repique agora, mas depois o bicho amansa. Ele tirou essa conclusão por “achismo” ou bruxo ou bruxos discordantes da crença mundial lhe deram essa dica?
Se ele acertar, está feito: se não, adeus Tia Chica.
ESTÁGIO PROBATÓRIO
Ouvindo gregos e troianos ao vivo ou por leitura concluo, como eles, que será bem mais adiante que se saberá a eficácia das vacinas. Seria por volta de abril, pelo menos nos países que já estão vacinando seus cidadãos. A conferir.
VOCÊS MERECEM
Os laboratórios que estão produzindo as vacinas ganharão milhares de dólares. Se funcionarem. Ok, eles merecem.
O DO BANCO
Fico com uma sensação que a que mais vai funcionar é uma que nem está sendo falada. Igual ao jogador que está no banco e, no finalzinho do jogo, entra e leva o time à vitória.
A SEGUNDA ONDA…
…de quebradeira está começando sem a primeira ter concluído o serviço. Jesus.
O PORÉM DE SEMPRE
Por enquanto, não é motivo para alerta em relação à mortalidade da cepa VUI-202012/1, que não se mostra mais perigosa. No entanto, é muito menos resistente à vacina. Porém, de acordo com resultados de pesquisas atuais, ele chega a ser 70% mais transmissível. A taxa de transmissão ainda precisa ser confirmada por especialistas. A opinião é de médico Erik Volta, do Imperial College London.
TUDO A VER
A televisão portuguesa chama coronavírus de vírus da solidão.
UM SORRISO IGUAL AO TEU
É nome de um samba de Noel Rosa, mas também uma pergunta que faço: como os orientais fazem para ter sempre um sorriso estampado no rosto? Acho que eles até dormem sorrindo.
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
