Adorável
Existe coisa mais adorável que um cachorrinho amoroso, que quase desmaia de contentamento quando o dono chega? É o caso do Mosquito, um terrier brasileiro antes conhecido como terrier paulistinha. Esse é um cão de verdade. Abaixo falo de outro tipo de cachorro
O CÃO QUE COME ALGORITMOS
Já imaginou um robô que simula a aparência e o comportamento de um cachorro? Saiba que ele existe. O Bitdog é um projeto de Inteligência Artificial que pode ser usado para segurança humana em diversas situações, foi desenvolvido pela Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial). Bit vem de mordida, e certamente terá que ter algum tipo de controle para não sair por aí rasgando calças.
Vantagem é que o Bitdog não precisa de ração, nem veterinário e suas vacinas. Talvez só “coma” algoritmos, que, em certos casos, pode ser muitíssimo mais caro que rações encontradas nas lojas PET.
É o progréssio que vem, como no samba de Adoniran Barbosa, cantado pelos Demônios da Garoa. Outra economia é que não precisarão de cuidadores de cães para levá-los a passear. Os postes agradecem por não terem mais banho de urina.
Acho que a Embrapii não chegou a pensar em reprodução desse animal com IA, então não terá sexo – nem enganchamento… – e nem cadela Bit. Nem cachorrinhos engraçadinhos brincando com tudo que encontram pela frente.
Ou veremos isso no futuro? Tudo é possível com esse monstro de Inteligência Artificial sem freios que criamos. Algo me diz, e não estou sozinho, que ainda vamos nos arrepender.
Um dos empresários que se diz preocupado com a IA é Jorge Gerdau Johannpeter, do Grupo Gerdau, dito para mim em recente encontro empresarial em Porto Alegre.
Todos repetem como gravadores que o Homem saberá controlar esse tipo de monstro, que é preciso bom senso. Diga-me: em quantas passagens da História a humanidade teve bom senso?
GALINHA COM CANUDO
Uma história a mim contada, nos anos 1980, pelo empresário Carlos Reinaldo Mendes Ribeiro, quando ele visitou um aviário modelo de uma estatal da Colômbia. Naquela na época, era o país com mais economistas de toda a América Latina.
Durante a visita, ele estranhou a quantidade de galos para dar conta do harém galináceo, tipo três ou mais galos para menos de 10 galinhas, e manifestou isso ao funcionário da estatal que guiava o grupo. O guia apressou-se em responder.
– Verdade, mas galo mesmo e só um. Os outros são economistas…
Fosse hoje… O que mais tem é analista do Oriente Médio, próspero mercado turbinado pelos conflitos eternos daquela região.
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
