O amor é lindo
Vai funcionar para diminuir a rejeição de Lula? Ainda não sabemos. Mas em política nem sempre 1 + 1 dá 2. Às vezes, dá -1.
Chute no escuro
Por enquanto, todo e qualquer prognóstico para 2022 é chute. Os cavalos ainda nem estão todos alinhados nos partidos, para começo de conversa. Sim, há simulações nas pesquisas. Mas, na prática, a teoria é outra. O eleitor é volúvel, e nem mesmo os índices de rejeição a este ou àquele candidato podem mudar de acordo com as circunstâncias.
A risada de Deus
Uma delas apareceu ontem. Pré-candidato, Ciro Gomes está na mira dos tiras por supostas irregularidades cometidas quando era governador do Ceará. Como diz aquele provérbio iídiche, o homem planeja e Deus ri.
Atenção com os muares
O que parece claro – até agora – é que teremos novamente polarização, e uma terceira via terá ou não sucesso conforme o caleidoscópio vai girando. Isso posto, brinquemos de eleição sem esquecer jamais que nunca se deve confundir desejo com realidade. Acontece nas melhores famílias, mesmo as inteligentes. Quando isso acontece, se dá com os muares em H2O, ou, com os burros na água.
Prêmio RBS
A RBS levou os mais importantes Prêmios ARI deste ano. Foram inscritos 356 trabalhos e a empresa arrebanhou 14 deles, incluindo o jornal impresso nos diversos segmentos, reportagem, charge, crônica, fotografia, mais vídeos, estagiários e televisão. Às vezes, segundos e terceiros colocados. Só não levou prêmios acadêmicos.
Tudo bem, tudo certo, palmas para a RBS, mas fica uma pergunta. Será que entre os 356 concorrentes não teria algum que merecesse estar na pedra? Estaríamos tão mal assim de imprensa escrita?
Eu, jurado
Já fui jurado por duas vezes do prêmio ARI, a Associação Riograndense de Imprensa. Impossível ler todos os trabalhos, assistir a todos os vídeos e gravações de rádio. No meu caso, o prejuízo não era tão grande, porque eu lia, via e ouvia boa parte dos trabalhos. Mas para jurados de fora da área jornalística era missão impossível.
Como no Tribunal do Júri, sempre há um jurado que os outros seguirão.
Carregadores de moringa
Inflação é boa para os governos. Diminui a dívida interna. Já para você, carteira assinada, é ruim. O seu salário nominal vale em torno de 1% a menos no final do mês. Bote nessa cabecinha que você é o último carregador de moringa do safári.
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
