Nos tempos do Rib’s e da Ladeira
Essa empresa gaúcha (família Birman) teve dois pontos com grande afluência de público consumidor dos seus lanches e pratos do dia. Uma loja ficava na Rua dos Andradas esquina General Câmara, ou Rua da Ladeira como era mais conhecida. No final, conto uma história dela. A outra (foto) era na Praça Júlio de Castilhos, no finzinho da Independência. Comida honesta e boa. A gurizada se amarrava no milkshake, tido como um dos melhores da cidade.
Um dos diferenciais era a mostarda Rib’s, que ainda existe. Para meu gosto, a melhor. É fabricada pela Oderich de São Sebastião do Caí, uma das glórias enlatadas do Rio Grande do Sul. A curiosidade é que é melhor – para meu gosto – que a própria mostarda da Oderich.
Sobre a Rua da Ladeira. Ela tem duplo sentido. O primeiro é porque é íngreme e a segunda é por sediar o 1oº Cartório de Protestos. Quando alguém tinha um título apontado ou protestado, dizia-se que ele “subiu a ladeira”. Bastava isso para liquidar boas reputações financeiras.
Outra história da rua. No anos anos 1960 início dos 70, homens de família alugavam ou compravam apartamentos para encontros amigos, geralmente amantes. Eram chamados de garçonière, palavra francesa que resumia a ópera. Mas essa já é outra historia.
Foto: FB Wagner Magno
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
esqueceu do ketchup rib’s, ainda existente e fabricado pela oderich