Nenhum fio de esperança

12 maio • NotasNenhum comentário em Nenhum fio de esperança

O Homem já pisou na Lua várias vezes, enviou sondas para Marte e outras para Saturno. Mas ainda não encontrou uma forma de evitar furto de fios e cabos de energia nas ruas de Porto Alegre.

Foto: Fernando Albrecht

A Polícia enxuga gelo, porque os grandes culpados, as fundições de fundo de quintal, são tantas que é impossível terminar com a alegria deles. Alegria às custas da escuridão e insegurança desse sofrido povo.

Luar do sertão

Uma das mais belas peças do cancioneiro popular, Luar do Sertão é cantada desde 1914, quando o compositor João Pernambuco a lançou.

Foto: Christian Albrecht

Não há
Ó gente

Ó, não
Luar como este do sertão

Para seguir em belos versos

E a lua nasce por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata, prateando a solidão
A gente pega na viola e ponteia
E a canção e a lua cheia, a nascer no coração.

Outras fontes dizem que o autor é o igualmente inspirado Catulo da Paixão Cearense. A Lua tem dessas coisas, inclusive propicia combustão espontânea para vários poetas.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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