Nenhum fio de esperança
O Homem já pisou na Lua várias vezes, enviou sondas para Marte e outras para Saturno. Mas ainda não encontrou uma forma de evitar furto de fios e cabos de energia nas ruas de Porto Alegre.
A Polícia enxuga gelo, porque os grandes culpados, as fundições de fundo de quintal, são tantas que é impossível terminar com a alegria deles. Alegria às custas da escuridão e insegurança desse sofrido povo.
Luar do sertão
Uma das mais belas peças do cancioneiro popular, Luar do Sertão é cantada desde 1914, quando o compositor João Pernambuco a lançou.
Não há
Ó gente
Ó, não
Luar como este do sertão
Para seguir em belos versos
E a lua nasce por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata, prateando a solidão
A gente pega na viola e ponteia
E a canção e a lua cheia, a nascer no coração.
Outras fontes dizem que o autor é o igualmente inspirado Catulo da Paixão Cearense. A Lua tem dessas coisas, inclusive propicia combustão espontânea para vários poetas.