Moro, o salvador da mesmice
Eu me pergunto se parte desses holofotes em Moro se acendem pelo cansaço da mesmice Lula-Bolsonaro todo santo dia, de preferência sentando a caceta no presidente. Tirando os sacerdotes da causa, chega a um ponto que até unha encravada em alguma pessoa pública passa a ser noticia.
Fura-teto dos gastos, Supremo legislando pelo Legislativo, fofocas improdutivas, todas já exaustivamente faladas e repetidas. De novidade mesmo, só os necrológios. Morre-se todo santo dia, mas nem todos são interessantes. Em alguns jornais, até eles são chatos. Outro dia deram um campo de futebol de espaço para falar da vida e obra de um baterista da Nova Zelândia. Tudo sobre a China, nada sobre a esquina.
Os mortos vivos
Sempre disse que a melhor pessoa para descobrir mortos interessantes é alguém que está na reta final de virar um. Tem que estar na fila de espera. Por isso, botar guri a editar essa página tão importante não dá certo. Não que sejam relapsos, é que não viveram a época. Então a culpa é dos chefinhos e chefões. Não tem tu, vai tu mesmo. Morto não reclama, não liga para 0800.
Os vivos muito vivos…
…e mortos mais ainda
Essa é mais uma contradição da vida. Por que alguém tão mal falado e detestado, inclusive pela família, vira pai amantíssimo, marido exemplar ou esposa devotada ao marido, viveu para ajudar os outros e nunca fez mal para ninguém quando morre?
Dubladores de talentos
Leio que um gaúcho vai participar de um campeonato mundial de karaokê, depois de se destacar em provas regionais. A dúvida que me assalta é por que ele não canta de verdade se é assim tão bom?
A cura dos pequenos
O Instituto do Câncer Infantil firmou um convênio com a Secretaria da Saúde do Estado com o objetivo de aumentar os índices de cura e melhorar a qualidade de vida dos pacientes através do projeto “Fortalecer a Rede Assistencial de Oncologia Infanto-juvenil”. Durante sua fala, a secretária Anita Bergmann quebrou o protocolo e chamou dois pacientes, Enzo, 5 anos, e Cristofer, 11 anos.